História, perguntado por mandyoxe7133, 10 meses atrás

E se o golpe militar de 1889 não tivesse acontecido?

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Respondido por fernandafreire199
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Explicação:

Depois da proclamação da república, os militares fizeram uma transição ligeira, e o poder logo voltou às mãos dos grandes fazendeiros de São Paulo e Minas, que já eram a grande elite mesmo nos tempos de Brasil monárquico. Até 1920, o Brasil republica ou império eram o mesmo. A república café com leite governou o país de 1904–1930, e perdeu o poder principalmente por conta da crise mundial da década de 20, que fez nosso café ser muito desvalorizado no mercado internacional, abrindo espaço para que se investisse na industrialização. Se o Brasil ainda fosse uma monarquia, com a crise da década de 1920, nosso rei buscaria ajuda com outras monarquias, como Espanha e Inglaterra, o que aumentaria muito as dívidas externas e a miséria do povo. O império se negaria a industrializar o Brasil, por medo de criar uma elite burguesa que trouxesse novas ideias republicanas ao país. A crise ajudaria com o crescimento dos pequenos centros urbanos, de trabalho informal, que começavam a surgir, e uma nova classe média alfabetizada apareceria. De o IBGE, nas primeiras décadas de 1900, o Brasil tinha uma população de quase 80% de analfabetos. Essa nova classe alfabetizada, viveria em péssimas condições sociais, oferecida pelo império. Não teriam acesso à educação formal, tampouco a saúde. Assim, ganharia força, nos pequenos centros urbanos, as ideias iluministas de "liberdade, igualdade e fraternidade", que seriam fortemente infladas por alguns novos intelectuais influenciados pela queda do czar Russo, na revolução de 1917. Os sovietes veriam na crise brasileira uma oportunidade de crescimento para as Américas, e a luta da monarquia passaria então a ser contra ao apoio soviético aos brasileiros. Esse financiamento iria opor à elite fazendeira, contra a nova classe média urbana, que conquistaria também o apoio dos populares, com a promessa da popularizacao das terras. O fraquíssimo exército brasileiro, controlado pelo império, se renderiam a tecnologia de guerra que a URSS vinha desenvolvendo, ainda na década de 20. Espanha e Inglaterra, que após a primeira guerra mundial precisavam se defender da crise, e do perigo comunista em seus territórios, não se intrometeriam no financiamento dos soviéticos na tentativa de derrubada da monarquia brasileira. Os EUA tentariam criar uma guerra de influências, mas como a monarquia brasileira sempre prezou pelos negócios com europeus, e os EUA ainda não eram a grande potência, não surtiria efeito. A elite fazendeira do Brasil fugiria para a Itália, e lá buscaria apoio no fascismo de Mussolini, para tentar voltar ao poder. Com o Brasil anexado, a URSS ganharia novas fontes de alimentação, e cedo descobriria as fontes de energia disponível em nosso país. Haveria um investimento pesado na saúde e educação dos brasileiros, tornando o Brasil parte importante na guerra espacial nas décadas de 1950 e 1960, o que certamente faria com que um brasileiro fosse o primeiro homem a pisar na lua. O exemplo do comunismo que deu certo no Brasil contagiaria o mundo. Se o golpe de 1889 não tivesse acontecido, o mundo todo hoje viveria o comunismo.

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