E são tão cruéis e bestiais, que assim matam aos que nunca lhes fizeram mal, clérigos, frades, mulheres (...) Sujeitando-se o gentio, cessarão muitas maneiras de haver escravos mal havidos e muitos escrúpulos, porque terão os homens escravos legítimos, tomados em guerra justa. (Carta do Padre Manuel da Nóbrega, 1558) "Depois disso, com licença do Padre Nóbrega, me fui a outra aldeia de 150 casas e fiz ajuntar os moços e fiz- lhes a doutrina em sua própria língua. Achei alguns aqui mui hábeis e de tal capacidade que bem ensinados e doutrinados podiam fazer muito fruto, para o que temos necessidade de um colégio nesta Bahia para ensinar os filhos dos índios." (Carta do Padre Azpicuelta Navarro, 1551) A leitura dos fragmentos nos permite inferir que A a Igreja condenava qualquer tipo de prática dos co- lonos para escravizar os indígenas. B os indígenas aceitavam passivamente a catequese quando feita em sua língua. C não existia uma visão unificada dentro da Igreja so- bre a questão dos indígenas. D os índios demonstravam feroz rejeição por qualquer aproximação com os jesuítas. E a Coroa portuguesa entrou em choque com as pre- tensões catequizadoras católicas.
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Letra b.
Conforme análise do texto acima, pode-se afirmar que nem todas as atitudes oriundas do meio católico eram totalmente rejeitadas pela figura do índio. Lógico que variações poderiam ser encontradas, mas como se pode notar com o texto acima, ensinamentos dotados de relações amigáveis eram bem aceitos.
Ademais, pode-se afirmar que a ideia da catequização estava relacionada com a busca pela "salvação da alma" dos indígenas.
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