— [...] E que tal alguma coisa assim: “Estou-me nas tintas se não te apetece uma bola de Berlim”? — Vai me dizer que isso também é português? — duvida Sílvia. — Claro que é, é português falado em Portugal. Significa: “Estou pouco ligando se você não gosta de comer sonho”. Vera impacienta-se: — Tia, aonde é que você quer chegar? — Vocês não entenderam o Dante porque o italiano é diferente do português. Vocês não entenderam o português do século XII porque ele é diferente do português de hoje. E não entenderam o português de Portugal porque é diferente do português do Brasil. — E o que tem isso a ver com a fala errada da Eulália? — pergunta Emília. — A fala da Eulália não é errada: é diferente. É o português de uma classe social diferente da nossa, só isso — explica Irene. — Para mim é errado — diz Emília. — É errado dentro das regras da gramática que se aplicam ao português que você fala — diz Irene. — Mas na variedade não-padrão falada pela Eulália essas regras não funcionam. (BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: novela sociolingüística, 15. ed. São Paulo: Contexto, 2006. p.14) Com base no diálogo entre Irene, Sílvia, Vera e Emília, podemos afirmar que: Opções de pergunta 4: a)Emília fala o português correto, porque segue o padrão de Portugal. b)italiano é diferente do português, assim como a fala da Eulália é diferente do português. c)existe um modo uniforme e correto de se expressar em Língua Portuguesa. d)as regras da gramática, na fala cotidiana não funcionam como na escrita formal. e) Eulália fala errado, porque é de uma classe social diferente que não sabe a Língua Portuguesa.
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Com base no diálogo entre Irene, Sílvia, Vera e Emília, podemos afirmar que:
d) as regras da gramática, na fala cotidiana não funcionam como na escrita formal.
> No diálogo, Irene explica que não existe fala errada, o que exite é fala diferente, ou seja, fala que não está adequada às regras da gramática que se aplicam ao português.
Na na variedade não-padrão falada pela Eulália as regras gramaticais não funcionam. Eulália fala um português de uma classe social diferente da classe social da elite, que costuma empregar a norma culta.
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