Português, perguntado por tayta112, 1 ano atrás

É possível “amar” um líder durão?



Em um levantamento com executivos norte-americanos, dois pesquisadores identificaram que 75% deles têm características de “machos-alfa”- altamente ambiciosos e agressivos. Essa constatação parece destoar do que se prega nas empresas: os chefes devem ser colaborativos, descentralizadores, democráticos e promotores de um bom clima de equipe. No entanto, pelo que se observou na pesquisa e se observa nas organizações, os líderes autoritários parecem realmente experimentar uma ascensão mais rápida e, de maneira paradoxal, colaborar mais para o rápido desenvolvimento de seus subordinados.



Vários estudos corroboram essa hipótese e buscam explicações para tal fenômeno. A primeira delas tem caráter cognitivo: a gesticulação incisiva denota competência para os observadores. Dessa forma, os gestores que praticam uma comunicação verbal e, principalmente, não verbal mais agressiva tendem a experimentar uma ascensão mais rápida. A outra explicação é demonstrada na prática: em momentos de adversidade, são esses os líderes que mais se destacam por buscarem os resultados a “qualquer preço”, conquistando, dessa maneira, a confiança de seus superiores.



A gestora Fernanda Pomin comprovou na prática os impactos de ser subordinada a um líder com essas características. Quando trabalhava em um grande banco brasileiro, respondia diretamente a uma executiva muito exigente. Ela conta que, certa vez, foi repreendida diante de colegas e outras pessoas. Apesar disso, mesmo após mudar de área, continuou atendendo às solicitações de sua antiga chefe. Segundo ela, essa relação a ajudou a ir além daquilo que se espera e uma sólida amizade construiu-se entre elas.



Entretanto, não são todas as pessoas que reagem dessa maneira a uma liderança linha-dura. De acordo com Robert Sutton, da Universidade de Sanford, o tirano eficiente precisa equilibrar o lado implacável com o amigável. A personalidade desses executivos é naturalmente agressiva e competitiva; no entanto, eles precisam saber controlá-la para evitar conflitos com sua equipe.



Segundo especialistas, utilizar-se constantemente do medo e de “palavrões” não são estratégias adequadas de motivação, visto que sua eficácia é de curto prazo. Além disso, o líder autoritário eficiente precisa saber elogiar seus subordinados, até porque seu aplauso tem um peso muito maior para eles. Por fim, reservar tempo para ensiná-los e auxiliá-los é vital, reduzindo, com isso, eventuais reclamações no futuro.



Obviamente não é fácil controlar seus traços de personalidade. Os chefes linha-dura desenvolveram suas crenças e emoções predominantes ao longo de sua vida. No entanto, o respeito aos subordinados permite uma gestão mais eficaz das equipes. Afinal de contas, a condição primeira para ser um líder em uma organização não é o autoritarismo, nem mesmo o colaboracionismo, mas a existência de uma equipe a quem administrar.



Fonte: Mauro Silveira, “O lado bom do chefe linha-dura”, Revista Exame, ed.894, ano 41,n.10,31maio 2007,p 94-95.





A) Você preferiria trabalhar com um líder como esse, que chama sua atenção e o pressiona para atingir os resultados, mas que o ajuda a se desenvolver; ou com um líder “boa-praça”, que é seu amigo, faz elogios constantemente, mas não lhe dá um feedback sincero sobre seus erros e pontos a serem melhorados? Justifique sobre a importância do feedback tanto individual quanto coletivo nas relações interpessoais no contexto organizacional.



B) Quando você ocupar um cargo de liderança, qual estilo que procurará manter com seus subordinados ? Liderança autocrática, democrática ou liberal ? Justifique sua resposta.


tayta112: urgente

Soluções para a tarefa

Respondido por brendaisis
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a. Certamente, é desejável um líder que seja sincero, e que por intermédio da sua sinceridade, apresente pontos fracos diante do trabalho pessoal realizado, a fim de que melhorias possam ser realizadas e o desenvolvimento do projeto possa ser sempre melhor.

b. Um estilo caracterizado como liderante e democrático, o que indica uma liderança dotada de respeito para com os demais, além de um tratamento adequado e profissional.

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