É possível afirmar que o texto filhote não voa apresenta marcas de uma variedade linguística específica?
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O texto Filhote não Voa de Rolando Boldrin conta uma história de um caipira, lá da cidade
de Córrego Fundo, que o autor se refere no texto como Corgo Fundo, no caipirês. Este caipira protagonista da história estava sempre roubando a igreja da cidade.
O tal senhor ladrão não poupava nada: roubava santo, roubava o dinheiro da caixinha. O que aparecesse por ali e o vigário descuidasse, desaparecia.
Boldrin, o autor, relata que várias vezes o padre tentou apanhar o homem com a boca na botija, ou seja, no exato momento do roubo. Mas ele nunca conseguia.
Até que, numa noite, o vigário consegue apanhar o vulto na escuridão.
E, num diálogo definido pelo autor como "caipiresco", o malandro tenta se safar ao se esconder atrás de uma estátua de anjo. Ao ser questionado pelo padre, ele afirma ser um anjo filhote, e por isso não sabia voar.
Ao empregar os termos "Corgo Fundo", "trabuco", "atocaiado", "Num posso avuá, seu vigário. Eu sô fióti!", e a própria forma como o conto é conduzido, contando um "causo", remete a linguagem oral do povo do interior, caipiresca.
Trata-se de uma linguagem informal, que não segue a risca as regras gramaticais.
Portanto, o texto apresenta marcas de uma variedade linguística específica, a linguagem oral.
O tal senhor ladrão não poupava nada: roubava santo, roubava o dinheiro da caixinha. O que aparecesse por ali e o vigário descuidasse, desaparecia.
Boldrin, o autor, relata que várias vezes o padre tentou apanhar o homem com a boca na botija, ou seja, no exato momento do roubo. Mas ele nunca conseguia.
Até que, numa noite, o vigário consegue apanhar o vulto na escuridão.
E, num diálogo definido pelo autor como "caipiresco", o malandro tenta se safar ao se esconder atrás de uma estátua de anjo. Ao ser questionado pelo padre, ele afirma ser um anjo filhote, e por isso não sabia voar.
Ao empregar os termos "Corgo Fundo", "trabuco", "atocaiado", "Num posso avuá, seu vigário. Eu sô fióti!", e a própria forma como o conto é conduzido, contando um "causo", remete a linguagem oral do povo do interior, caipiresca.
Trata-se de uma linguagem informal, que não segue a risca as regras gramaticais.
Portanto, o texto apresenta marcas de uma variedade linguística específica, a linguagem oral.
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