E por que realizamos atos contrários ao dever e, portanto, contrários à razão? Kant dirá que é porque nossa vontade é também afetada pelas inclinações, que são os desejos, as paixões, os medos, e não apenas pela razão. Por isso afirma que devemos educar a vontade para alcançar a boa vontade, que seria aquela guiada unicamente pela razão.
COTRIM, G.; FERNANDES, M. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2010. p. 301.
O trecho acima define o que seria a boa vontade, ou seja, a vontade guiada pela razão. Tal vontade surge
A
Da esperança de adquirirmos um conhecimento absoluto sobre o mundo. Assim, a razão que é a capaz de gerar conhecimento, guia o desejo.
B
Da submissão da vontade ao imperativo categórico, o qual determina um dever que é completamente independente das inclinações/paixões.
C
Da exigência racional de se justificar cada ação por uma máxima universal, de tal forma que a razão indique os meios para atingir os fins das inclinações.
D
Das leis morais estabelecidas já na Bíblia e que expressam a vontade da humanidade de agir de forma ética.
E
Da vontade livre, que, indeterminada por qualquer coisa, escolhe de maneira arbitrária a razão como fonte da regularidade empírica.
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Resposta:
B
Da submissão da vontade ao imperativo categórico, o qual determina um dever que é completamente independente das inclinações/paixões.
Explicação:
A boa vontade, segundo o Kant, é tida a partir da razão prática pura, no caso, do agir mediante o imperativo categórico (lei moral universal).
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