É neste contexto da Sociedade da Informação e do Conhecimento que o filósofo Stephen Kanitz aponta para a importância de termos Vigilância Epistêmica (ver biblioteca virtual) para lidarmos com o excesso de informação sem fundamento epistêmico a que estamos expostos hoje, nesse tempo de empoderamento dos indivíduos que encontram nas novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC) um meio para disseminar suas opiniões. Na esteira dessa discussão é correto afirmar que: I- a ciência funciona como a religião, é baseada na fé e presa a valores morais individuais, de como o mundo e as pessoas devem ser, daí seu potencial. II- o que diferencia o saber científico de outras formas de saber, como o saber popular (senso comum), a arte e a religião é a necessidade de demonstração/comprovação na realidade, através da coleta de dados. III- não se deve separar ciência de religião, pois ambas operam na mesma lógica: da certeza, dos dogmas, da emoção e da verdade absoluta. É por isso que militância política, pregação religiosa e ciência são sinônimos na sociedade da informação e do conhecimento. IV- o acesso universal a informação potencializado pela Internet, não acaba com a importância da ciência, ao contrário pois estamos hoje expostos, mais do que nunca, a formadores de opinião desqualificados e a “espertos” pregando mentiras (fake news).
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Apenas II e IV estão corretas.
O saber científico, diferentemente do conhecimento comum, baseia-se na busca da comprovação de dados, por meio de mecanismos que envolvem a objetividade e racionalidade, a fim de que possam ser disseminados.
Todavia, não se deve excluir ciência de religião, uma vez que representam áreas diferentes, todavia essenciais para a formação do ser humano, de uma forma geral.
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