É necessário, em primeiro lugar, o reconhecimento de que a mídia é um fator central da vida política contemporânea e que não é possível mudar este fato. Ou seja, é ocioso alimentar a nostalgia de "tempos áureos" da política, quando imperava o verdadeiro debate de idéias, sem a preocupação com a imagem ou a contaminação pelas técnicas da publicidade comercial. Em primeiro lugar, porque um retorno ao passado é implausível. Mas também porque tal época de ouro nunca existiu. Antes do advento da televisão, outros fatores "viciavam" o discurso político. Se hoje é importante que o candidato tenha um rosto atraente, antes pesavam mais a técnica retórica, o timbre de voz ou mesmo o talhe do corpo, já que indivíduos altos e corpulentos se destacavam mais em meio à multidão ou no palanque. MIGUEL, Luis Felipe. Os meios de comunicação e a prática política. Lua Nova: Revista de Cultura e Política,
Soluções para a tarefa
Acerca da ambiguidade das novas tecnologias e da globalização no sistema Democrático: A mídia no sistema democrático deve ser pautada pela independência e liberdade de informação. Alternativa D.
O papel da mídia em uma sociedade democrática é notório, refletido em sua liberdade de expressão que nos mostra os diferentes lados de uma situação, possibilitando que o público entenda o fato globalmente.
Porém, a mídia antes de tudo deve ser imparcial, dado sua influência sobre as pessoas, sobretudo formando suas opiniões sobre determinado assunto, e ditando o que está na moda, ou é correto. Deve, portanto, se limitar aos fatos, ou, deixar claro seu viés político e ideológico para que a sociedade entenda suas inclinações.
Desse modo, a globalização nos abre portas para diferentes possibilidades. Nos fornecendo informações rápidas e instantâneas, mas deixando a nosso encargo refletir criticamente sobre as mesmas.
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