Saúde, perguntado por eduardonicodemos5, 6 meses atrás

(é de ciencia mas eu não achei onde coloca então botei aqui mesmo)Algumas DSTs são transmitidas por bactérias; outras, por fungos; e outras, por vírus.Separe as doenças estudadas de acordo com o agente causador e cite quais delas ainda não têm cura.

Soluções para a tarefa

Respondido por ivonetembc3
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Resposta:

Aids ainda não possui uma cura definitiva. Seu tratamento é realizado por meio de um conjunto de medicamentos, popularmente conhecido como "coquetel", que tenta impedir a replicação do HIV. Também é importante tratar adequadamente as doenças oportunistas adquiridas.

Vírus do papiloma humano - HPV

O vírus do papiloma humano (HPV) é uma doença causada por alguns tipos de vírus que provocam lesões e verrugas - chamadas de papilomas - na vulva, na vagina, no colo do útero, no pênis ou no ânus. Alguns tipos de HPV podem levar ao desenvolvimento de câncer, principalmente de colo do útero.

O diagnóstico do HPV pode ser feito por meio de exames físicos realizados pelo médico, biópsias e, no caso das mulheres, por meio de um exame de rotina chamado papanicolau, que detecta alterações nas células uterinas.

Dependendo do tipo de HPV, o tratamento pode ser feito por meio da remoção cirúrgica ou da cauterização das lesões e verrugas, administração de medicamentos que melhoram o sistema imunológico e, no caso do câncer, de quimioterapia.

Gonorréia

A gonorréia é uma doença causada pela bactéria Neisseria gonorrheae, que provoca ardor ao urinar e secreções com odor desagradável na uretra ou na vagina. O período de incubação - ou seja, entre a contaminação (durante a relação sexual) e a manifestação dos sintomas - é curto, cerca de 2 a 10 dias.

O diagnóstico é feito por meio de exames físicos e da análise do histórico do paciente. Também são realizados exames laboratoriais, em que se analisam amostras da secreção, a fim de confirmar a presença da bactéria.

A gonorréia pode ser totalmente curada, desde que seja diagnosticada corretamente e tratada. O tratamento é realizado por meio da administração de antibióticos orais ou injetáveis. Porém, quando não tratada, a gonorréia pode levar a complicações como infertilidade e, nas mulheres, provocar uma doença inflamatória chamada de doença inflamatória pélvica, que pode ser fatal.

Sífilis

A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum. A doença apresenta três estágios: sífilis primária, secundária e terciária. Após o contágio, o período de incubação é de cerca de um mês. Após este período surge o principal sintoma do estágio primário, uma lesão genital, geralmente na região da cabeça do pênis ou nos lábios vaginais, sem secreções e com a borda endurecida, conhecida como cancro duro ou úlcera genital.

Após a contaminação e a formação do cancro, a bactéria continua a se reproduzir no interior do organismo e passa a atingir outros órgãos. Essa disseminação da bactéria provoca feridas e manchas na pele por todo o corpo, caracterizando o estágio secundário da doença.

No estágio terciário, a sífilis provoca lesões maiores na pele e pode atingir o sistema nervoso, provocando problemas neurológicos e podendo levar à morte.

O diagnóstico é realizado por meio do exame físico, pelo médico, e de exames laboratoriais, realizados com amostras do cancro. O tratamento da sífilis é feito através da administração de penicilina, o primeiro antibiótico descoberto pelo homem. Recomenda-se que o paciente não mantenha relações sexuais sem proteção por um período de cerca de 15 dias após o final do tratamento, a fim de assegurar que todas as bactérias foram eliminadas.

Herpes genital

A herpes genital é causada pelo vírus da herpes simples (HSV) e provoca manchas, lesões e pequenas bolhas nas mucosas genitais.

Embora possa ser controlada, a herpes genital não pode ser eliminada do organismo. Assim, seus portadores apresentam uma série de episódios de manifestação da doença ao longo da vida. Em geral, a doença se manifesta em fases nas quais o sistema imunológico está baixo, como períodos de estresse e de cansaço extremo.

O diagnóstico é feito por meio da observação das lesões pelo médico e da análise laboratorial de material colhido das feridas. O tratamento é feito com o uso de medicamentos antivirais orais ou de uso tópico. Esses medicamentos não eliminam completamente o vírus, mas diminuem o tempo de manifestação dos sintomas e reduzem os incômodos provocados pelas lesões.

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