E agora, Pedro?(Pedro Aldair)Você que não nasceu José,Pra ver a festa acabarNem se fez pedreiro,pra esperar o trem.o povo não somee sua paciênciaesquenta a noite,nem deixa a manhã chegar...Vai reclamar pra quem?Se você não sabe o bemde quem deve esperar,então espera também.Faz a festa,Faz a sorteo carinhotem gosto.Elas chegam, eles também,antes que você saia,em seus braços,seus passosa procurar a sorte que não vem.Não é José porque não quiseramNão é Pedreiro,porque não se fez,mas Pedro pinta, toca e,se quer,escreve com certo desdém.Nem tá aí pra sorte de quemnão lhe quer bem,não lhe conhece bem,porque sabe muito bem.Faz a festa,faz a sorte,o carinhosem mofo.Você testa,Você geme,Você grita,Você goza.Você morreEm um dia que já vem,que já vem.Partindo do entendimento do que é intertextualidade,pode-se dizer que no texto acima há intertextualidade? Justifique sua resposta Identificando o(s) texto(s) que circula(m) em nossa cultura e que serve(m) de base àintertextualidade do poema “E agora, Pedro?”. (2,0)
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Não há intertextualidade no texto
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Sim, pode-se dizer que no texto acima há intertextualidade, pois faz referências a outros textos preexistentes.
Os textos que circulam em nossa cultura e que servem de base à intertextualidade do poema são:
"José" (Carlos Drummond de Andrade)
"Pedro Pedreiro" (Chico Buarque)
Veja alguns versos desses textos que foram adaptados na construção do texto dessa questão:
"José"
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
(...)
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
"Pedro Pedreiro"
Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã, parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem
De quem não tem vintém
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Anexos:
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