– E agora?… Cadê a inspiração?
Onde está a ideia? O tema? O começo de qualquer historinha pra eu desenvolver?
Não me vem nada. Deu branco!
Acho que gastei tudo o que eu poderia criar após estas 17 tiras que desenhei para o jornal. [...]
Eu estava gostando tanto! O Bidu, o Franjinha criavam vida na ponta do lápis, riam, se movimentavam!…[...]
Não consigo buscar a carinha deles porque não consigo imaginar o que poderiam estar fazendo de novo…
Mas não adianta ficar aqui mais algumas horas sentado, olhando para o branco do papel. Girando o lápis nos dedos. Melhor desistir. Fazer outra coisa.
A casa está dormindo. Já é tarde. Talvez tenha alguma coisa na geladeira [...].
Oba! Manjar! Tinha esquecido. [...]
Será que tem alguma coisa na televisão a esta hora da madrugada?
Oh, tem! Filme velho, mas é bom pra descansar a cabeça. Afinal, se vou parar com as historinhas, talvez a televisão me dê alguma outra sugestão de trabalho. [...]
Como é que o pessoal que escreveu o roteiro desse filme da TV faz para criar tanta coisa e preencher tanto tempo de ação, de histórias?
Ah! Acabou! Que pena! E eu aqui, ainda sem sono!
Tem cachorro latindo lá fora. Vou ver o que é!…
Noite bonita! Calma! Dá vontade de dar uma volta pelo quarteirão. [...]
Ih! Esqueci de apagar a luz da prancheta.
O papel branco continua ali! Pedindo traços, riscos, curvas, expressões, ideias, palavras, um pouco mais de mim. [...]
Vem, Bidu! Vai entrando numa historinha ainda sem fim. Olhe para os lados para me obrigar a criar o cenário. E siga em frente para encontrar alguém, uma situação, uma graça e um desfecho gostoso, para construir a ponte que me tire da margem do desânimo e me atravesse para o lado da realização dos meus sonhos.
No último parágrafo desse texto, no trecho “Olhe para os lados para me obrigar a criar o cenário.”, a linguagem utilizada é
científica.
coloquial.
formal.
regional.
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Resposta:
linguagem formal
Explicação:
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