e a liberdade sofistica diante da tradição ? Como vc se posiciona diante dessa atitude? É descaso?é bom senso? É pretensão? Socialize seu parecer.
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A tradição era mitológica. A Filosofia procurava introduzir o pensar racional no lugar do pensar mitológico. Havia debates e as questões acabavam no SER e no ENTE. Ou na moral nos deuses.
A construção de uma lógica formal se encaminhava para ser ciência, e estava se orientando para o empirismo ( e aqui entra Aristóteles).
Os sofistas, pelo contrário, deploravam o pensamento mitológico e já impunham que " o Homem é a medida de todas as coisas" ( e aqui entra Protágoras) e incentivavam seus alunos a se dedicarem à uma retórica, à uma oratória que servisse apenas de manobrar os ouvintes, que os persuadissem a fazer o que eles quisessem.
Havia o encadeamento das idéias, mas não obedeciam o rigor da lógica silogística, portanto, era uma conduta condenável para os filósofos e para os sacerdotes.
Pode ser que houvesse uma " liberdade" de expressão, mas logo que submetidos a um debate sério, os sofistas não tinham argumentos fortalecidos pelo bem pensar e acabavam fugindo pela tangente.
Portanto, tinham sim! um valor antropológico ( de colocar o Homem no centro da discussão) que resultava num desapego do mito, mas tinham uma atitude antiética, de descaso (com a conscientização dos demais) e uma pretensão ( de educar apenas os ricos) que desconfigurou a ÁGORA.
Os sofistas eram sarcásticos e humilhavam seus oponentes, por isso, essa atitude foi registrada como gente falsa, sinônimo de enganador, embusteiro, gananciosos, completamente diferente do que queriam ser reconhecidos.
A construção de uma lógica formal se encaminhava para ser ciência, e estava se orientando para o empirismo ( e aqui entra Aristóteles).
Os sofistas, pelo contrário, deploravam o pensamento mitológico e já impunham que " o Homem é a medida de todas as coisas" ( e aqui entra Protágoras) e incentivavam seus alunos a se dedicarem à uma retórica, à uma oratória que servisse apenas de manobrar os ouvintes, que os persuadissem a fazer o que eles quisessem.
Havia o encadeamento das idéias, mas não obedeciam o rigor da lógica silogística, portanto, era uma conduta condenável para os filósofos e para os sacerdotes.
Pode ser que houvesse uma " liberdade" de expressão, mas logo que submetidos a um debate sério, os sofistas não tinham argumentos fortalecidos pelo bem pensar e acabavam fugindo pela tangente.
Portanto, tinham sim! um valor antropológico ( de colocar o Homem no centro da discussão) que resultava num desapego do mito, mas tinham uma atitude antiética, de descaso (com a conscientização dos demais) e uma pretensão ( de educar apenas os ricos) que desconfigurou a ÁGORA.
Os sofistas eram sarcásticos e humilhavam seus oponentes, por isso, essa atitude foi registrada como gente falsa, sinônimo de enganador, embusteiro, gananciosos, completamente diferente do que queriam ser reconhecidos.
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