Durkheim caracteriza o suicídio – até então considerado objeto de estudo da
epidemiologia, da psicologia e da psiquiatria – como fato social e, por isso, dotado das
características da coercitividade, da exterioridade, da generalidade. É tomado, pois,
como objeto de estudo sociológico, em virtude do fato de
a) variar na razão inversa ao grau de integração dos grupos sociais de que faz parte
o indivíduo, ou seja, quanto maior o grau de integração ao grupo social, mais
elevada é a taxa de mortalidade-suicídio da sociedade.
b) ser possível observar uma certa predisposição social para fornecer determinado
número de suicidas, ou seja, uma tendência constante, marcada pela
permanência, a despeito de variações circunstanciais.
c) configurar-se como uma morte que resulta direta ou indiretamente, consciente ou
inconscientemente de um ato executado pela própria vítima.
d) depender, exclusivamente, do temperamento do suicida, de seu caráter, de seu
histórico familiar, de sua biografia, uma vez que não deixa de ser um ato do próprio
indivíduo.
e) ser necessário uma ação exclusiva de fatores externos sobre o praticante do
suicídio.
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Émile Durkheim, ao trabalhar o conceito de suicídio, o estudo como um fato social, deste modo a alternativa que melhor se adequa é a letra “B”.
Durkheim entende que o suicido não é algo isolado, apenas uma condição clínica, ou mesmo uma predisposição pessoal para algo, mas um conjunto de fatores coletivos.
Podemos ver que esse pensamento tem fundamento quando analisamos a crise financeira de 1930, onde diante de um país quebrado, e da população empobrecendo, o número de suicídios aumentou nos Estados Unidos.
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