Durante o período histórico que ficou conhecido no Brasil como Estado Novo, entre as décadas de 1930 e 1940, foi difundida a ideia de que o Brasil era uma democracia racial, ou seja, que não tínhamos conflitos de ordem racial e que os negros, 40 anos depois da abolição da escravatura, estavam integrados à sociedade. Essa identidade do Brasil foi retratada, inclusive, na obra Casa Grande e Senzala, de Gylberto Freire. Mas por trás desse discurso de pacificidade a população negra sempre teve que atravessar obstáculos sociais para poder acessar as mesmas oportunidades que naturalmente eram disponíveis para a elite branca do país. Analise as asserções abaixo:
I – A democracia racial foi um discurso que por mais de meio século dissimulou o racismo brasileiro e dificultou as lutas coletivas por garantias legais de dignidade. O racismo só foi criminalizado após a redemocratização no final da década de 1980.
II – A ditadura militar brasileira limitou a ação dos movimentos sociais e planificou o discurso de que o Brasil era um país sem racismo, isso atrasou importantes conquistas para comunidade negra, como por exemplo, a criminalização do racismo.
Assinale a alternativa correta:
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Resposta: Letra C
Explicação:
O século XX no brasil foi marcado pela negação do racismo que existia sob as mais diferentes formas. Por muito tempo o discurso de que vivíamos numa democracia racial e que todos tinham as mesmas oportunidades desarticulou a população negra na luta por políticas públicas para combater as desigualdades raciais. O Brasil foi o último país do continente a abolir a utilização de mão e obra escrava e depois disso demorou mais de um século para tipificar o racismo como crime.
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