durante o perido de conflito aberto da revoluçao de 1930
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REVOLUÇÃO DE 1930
Movimento armado iniciado no dia 3 de outubro de 1930, sob a liderança civil de Getúlio Vargas e sob a chefia militar do tenente-coronel Pedro Aurélio de Góis Monteiro, com o objetivo imediato de derrubar o governo de Washington Luís e impedir a posse de Júlio Prestes, eleito presidente da República em 1º de março anterior. O movimento tornou-se vitorioso em 24 de outubro e Vargas assumiu o cargo de presidente provisório a 3 de novembro do mesmo ano.
As mudanças políticas, sociais e econômicas que tiveram lugar na sociedade brasileira no pós-1930 fizeram com que esse movimento revolucionário fosse considerado o marco inicial da Segunda República no Brasil.
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Resposta:Movimento armado iniciado no dia 3 de outubro de 1930, sob a liderança civil de Getúlio Vargas e sob a chefia militar do tenente-coronel Pedro Aurélio de Góis Monteiro, com o objetivo imediato de derrubar o governo de Washington Luís e impedir a posse de Júlio Prestes, eleito presidente da República em 1º de março anterior. O movimento tornou-se vitorioso em 24 de outubro e Vargas assumiu o cargo de presidente provisório a 3 de novembro do mesmo ano.
As mudanças políticas, sociais e econômicas que tiveram lugar na sociedade brasileira no pós-1930 fizeram com que esse movimento revolucionário fosse considerado o marco inicial da Segunda República no Brasil.
As origens
As motivações, idéias e objetivos que levaram ao movimento armado de 1930 devem ser buscados na década de 1920, quando apareceram mais claramente os efeitos políticos do processo de urbanização e de industrialização e quando novas forças sociais, principalmente as camadas médias e as massas urbanas, começaram a exigir uma participação política que até então lhes fora vedada. As reivindicações e pressões dessas novas forças levaram à contestação do Estado oligárquico, na medida em que este era incapaz de absorver suas demandas. Essa contestação ao Estado oligárquico não contou porém com a participação dos setores industriais emergentes e tampouco foi o resultado de uma contradição, ao nível da produção, entre o setor agrário e o setor industrial.
Politicamente, essa fase da vida brasileira se caracterizava pelo domínio das oligarquias agrárias sob a hegemonia dos cafeicultores. Em nível local, o poder era exercido por chefes de famílias — os “coronéis” —, que controlavam os votos de seus parentes, amigos e subordinados e normalmente ocupavam e monopolizavam todos os cargos estaduais. Eram eles a via para a escolha não só dos representantes ao Congresso como dos candidatos a presidente e vice-presidente da República. Esses chefes políticos pertenciam quase sempre aos partidos republicanos, que tinham caráter estadual.
Como observa Bóris Fausto, “a democracia política tinha um conteúdo apenas formal: a soberania popular significava a ratificação das decisões palacianas e a possibilidade de representação de correntes democratizantes era anulada pelo voto a descoberto, a falsificação eleitoral, o voto por distrito e o chamado terceiro escrutínio, pelo qual os deputados ou senadores cujos mandatos fossem contestados submetiam-se ao reconhecimento de poderes por parte da respectiva casa do Congresso. Progressivamente, São Paulo e Minas apropriam-se do poder central utilizando-se deste mecanismo e comandam, assim, a vida política do país”.
A oposição da jovem oficialidade do Exército — os “tenentes” — ao sistema político manifestou-se também na década de 1920. Nas revoltas dos 18 do Forte, de 1922, de São Paulo e Rio Grande do Sul, de 1924, e na Coluna Prestes, de 1925 a 1927, os “tenentes” expressavam, embora de forma vaga, idéias de regeneração do sistema jurídico-político, atacavam as oligarquias, defendiam o equilíbrio entre os três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, e pleiteavam um vago nacionalismo econômico, bem como a modernização da sociedade. O tenentismo pode ser entendido como uma tentativa de quebra da rígida estratificação hierárquica e de luta pela participação no sistema de poder.
Mas dentro da própria oligarquia iriam surgir contestações ao sistema político excludente, que privilegiava as oligarquias paulistas e mineiras. Os grupos oligárquicos dos demais estados não tinham acesso aos centros de decisão e aceitavam participar como sócios menores da divisão de poder. Na década de 1920, o questionamento da forma de dominação se expressava no surgimento de novos partidos políticos com propostas de ampliação da participação política. Embora os “tenentes” e as oligarquias dissidentes contestassem o sistema político vigente, havia divergências entre suas posições: para os “tenentes”, a revolução deveria ser feita a partir dos quartéis, enquanto para as oligarquias dissidentes a tomada do poder deveria ser tentada através de eleições.
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