Durante dois períodos do ano, os polos da Terra sofrem com efeitos adversos da luminosidade do sol que se distinguem bastante da normalidade. Durante algumas semanas no inverno estas áreas não recebem a luz do sol, enquanto no verão recebem a luz do sol durante todo o dia. Explique como estes eventos ocorrem e que efeitos exercem sobre o clima desta região.
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Resposta:
Os polos da Terra – nesse caso, os polos geográficos da Terra – são os pontos extremos do planeta com a centralidade definida pelo eixo do movimento de rotação terrestre. Representam, dessa forma, os pontos extremos do planeta, com os níveis máximos e mínimos de latitude.
É importante estabelecer a diferença entre polos geográficos e polos magnéticos. Os primeiros são estabelecidos pelo eixo de rotação e são áreas da superfície terrestre. Os segundos são as zonas do planeta em que o magnetismo é mais intenso, não coincidindo exatamente com a localização dos polos geográficos. Assim, os efeitos do fenômeno magnético propiciam que todos os objetos imantados sejam atraídos para uma área próxima ao polo norte geográfico, o que propicia o funcionamento das bússolas.
Os dois polos da Terra possuem a importante função de amenizar as temperaturas do planeta por serem recobertos por gelo e apresentarem as menores temperaturas. Eles estão sempre congelados porque são as zonas terrestres que recebem os raios solares em menor intensidade.
Na verdade, durante seis meses, o sol ilumina um dos polos, caracterizando o verão em um deles e o inverno (noite) em outro. Depois, o contrário acontece. É durante esse grande dia que o degelo das calotas polares acontece, com o posterior recongelamento quando o inverno retorna. Esse fenômeno está ligado à inclinação da Terra durante o movimento de translação, aquele que é realizado em torno do Sol. É claro que entre o grande dia e a noite existe um período de transição, em que a luz vai avançando sobre a noite e vice-versa. O instante em que os polos encontram-se igualmente divididos “meio a meio” entre sol e noite ocorre durante os equinócios.
O polo norte – também chamado de Ártico – não possui terra firme, sendo basicamente formado por gelo. Assim, ele não é considerado um continente. Sua área, ainda, abrange o extremo norte dos continentes europeu, americano e asiático, além do Oceano Glacial Ártico (que é um mar, e não um oceano).
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Área geográfica do polo norte, região do Ártico
Área geográfica do polo norte, região do Ártico
Já o polo sul, bem maior, envolve a área do continente antártico, o extremo sul da América do sul e o Oceano Glacial Antártico, que também é um grande mar. Nele, as temperaturas são menores em virtude das altitudes mais elevadas, e a camada de gelo recobre a terra firme.
Área geográfica do polo sul, com ênfase na Antártida
Área geográfica do polo sul, com ênfase na Antártida
Em ambos os polos, as condições de vida são muito reduzidas, havendo poucas populações. No norte, os esquimós não chegam a habitar o polo norte propriamente dito, mas as zonas continentais mais extremas na Groenlândia, no Canadá e na Rússia, principalmente. No sul, há uma ampla divisão territorial entre os países, que utilizam o espaço para a realização de pesquisas científicas.
Os animais do polo norte da Terra são, em geral, lebres e espécies adaptadas ao frio, como o urso-polar, focas, orcas, baleias, raposa-do-ártico, entre outras. Já os animais do antártico são os leões-marinhos, os pinguins, as baleias-azuis, pequenos artrópodes (como o carrapato) e alguns outros tipos. Assim, é possível afirmar que não há pinguins no norte e nem ursos-polares no sul.
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