Durante as história, a educação de surdos passou por transformação inerentes à forma da sociedade perceber o sujeito surdo. Considere as afirmativas.
I – Na antiguidade os surdos não possuem direitos perante a lei, e várias vezes eram condenados à morte.
II – Na Idade Média os direitos do surdos eram restritos, porém já podiam receber educação formal, pois eram considerados educáveis.
III – Na Idade Contemporânea houve a proibição das línguas de sinais.
Assinale a alternativa correta.
Selecione uma alternativa:
a)
As afirmativas I, II e III estão corretas.
b)
Estão corretas apenas as afirmativas I e II.
c)
Estão corretas apenas as afirmativas II e III.
d)
Apenas afirmativa II está incorreta.
e)
Apenas afirmativa III está correta.
Soluções para a tarefa
Alternativa B
Aristóteles (384-322 a.C), conforme Guarinello (2007, p. 19), difundia que as pessoas surdas não podiam expressar nenhuma palavra e que, para atingir a consciência humana, a audição era o canal mais importante para o aprendizado. Seu veredito era de que os surdos não eram treináveis. E esse conceito permaneceu por séculos sem questionamentos.Assim, no passado, os surdos eram considerados incapazes pelas sociedades.
No Século XVII, o abade L’ Epée reuniu surdos dos arredores de Paris e criou a primeira escola pública, foi o precursor no uso da Língua de Sinais. A metodologia utilizada por ele fez sucesso, mas, infelizmente, teve curta duração.
No Brasil, a educação de surdos teve início no governo Imperial de D. Pedro II, quando o professor francês Hernest Huet, a convite de D. Pedro II, veio para o Brasil para fundar a primeira escola para meninos surdos.
Conforme Vasconcelos (1978, p.20), com o advento da República, recebeu o nome de Instituto Nacional de Surdos-Mudos e posteriormente, com os progressos alcançados na recuperação de surdos, transformou-se no Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES2, que é atualmente um centro nacional de referência. Por muitos anos essa foi a única instituição oficial que recebeu alunos surdos de todo o Brasil e de países da América Latina. Em 1951, o Ministério da Educação (MEC) promoveu a instalação de cursos especializados para formação de professores. Segundo Rinaldi (1998, p.284):
Desde então os surdos no Brasil passaram a poder contar com o apoio de uma escola especializada para a sua educação, obtendo a oportunidade de criar a Língua Brasileira de Sinais (Libras), mistura da língua de sinais francesa com os sistemas de comunicação já usados pelos surdos das mais diversas localidades brasileiras.