Durante a Segunda Guerra Mundial, em um momento em que as pessoas tinham poucos recursos para
viver e passavam por situações
de extrema pobreza e incertezas, era necessário que o Estado convencesse
a população sobre os propósitos da guerra para ganhar apoio. Então, a propaganda era a maior
ferramenta naquele momento. Explique de que maneira o pôster era útil no contexto da Segunda Guerra
buscando apresentar exemplos de funções exercidas por
eles.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:
Tendo em mente o primeiro grande conflito armado do século XX – a Primeira Guerra Mundial1
– este
artigo pretende realizar algumas reflexões acerca da importância do cartaz como instrumento de
propaganda bélica. Contudo, para que esta discussão seja profícua, é essencial que se conheça em
primeiro lugar as suas principais características. O cartaz (também chamado de pôster) é um suporte,
basicamente em papel, que pode ser produzido e reproduzido de forma relativamente barata, dependendo
da técnica e dos materiais utilizados. As centenas de cópias impressas são afixadas estrategicamente em
locais públicos, para garantir uma visibilidade eficaz. O cartaz é um meio de comunicação tipicamente
urbano, característico das grandes metrópoles, embora sua presença possa ser detectada em cidades mais
distantes dos centros urbanos. Ele é um meio de comunicação cuja principal função é a de divulgar uma informação específica por meio de imagens, textos e outros caracteres visuais; seus interesses podem ser
publicitários, como a divulgação de um determinado produto, artísticos ou de propaganda política. Hoje os cartazes produzidos em outros períodos da história sejam estudados principalmente a
partir de seu valor artístico, sabemos que esta condição é justificada pela própria passagem do tempo: um
cartaz publicitário de uma marca de cigarros, produzido nas últimas décadas do século XIX por um artista
anônimo, e que em seus dias mais sortudos coloriu as paredes desgastadas de um muro numa tímida
ruazinha nos subúrbios de Paris, atualmente é peça de colecionador, uma preciosa testemunha da vivência
urbana de uma modernidade que já desconhecemos. A transformação do cartaz, enquanto fonte primária,
de algo aparentemente banal, facilmente reproduzível2
, para uma peça valiosa de museu só se verifica com
o passar dos anos, e isso não é privilégio apenas deste suporte. As primeiras edições de obras literárias, as
primeiras gravações musicais em vinis, a primeira página de um jornal em datas consideradas marcantes
na história da humanidade estão aí para confirmar e reforçar esta observação.