História, perguntado por slleyzon7154, 6 meses atrás

Durante a Idade Moderna ocorreu a Reforma Protestante, que criticava a Igreja Católica, o que resultou na sua divisão. Cite algumas das críticas feitas contra a Igreja Católica pelos líderes desse movimento. *

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Respondido por arthurgelatti
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Resposta:

Reforma Protestante é o nome dado ao movimento reformista que surgiu no cristianismo no século XVI. Esse movimento iniciou-se a partir de Martinho Lutero, um monge católico que estava insatisfeito com algumas práticas e questões teológicas defendidas pela Igreja Católica. A atuação de Lutero teve como ponto de partida a divulgação das 95 teses, que rapidamente espalharam-se pela Europa e deram origem ao reformismo no seio da Igreja Católica. Da atuação de Lutero, surgiu o protestantismo.

Causas da Reforma Protestante

A Reforma Protestante teve causas relacionadas a aspectos políticos, econômicos e teológicos e resultou da corrupção existente na Igreja Católica. Além disso, teve resultado de interesses políticos oriundos de nobres que viram na reforma uma possibilidade de romper o vínculo de autoridade com o papa. Por fim, foi imposta a questão dos interesses econômicos, uma vez que a Igreja estipulava a cobrança de impostos de todos seus fiéis.

No aspecto teológico, o ponto imediato a ser destacado é a insatisfação de Martinho Lutero com as práticas da Igreja Católica. A Igreja de Roma era, naquele período, a maior autoridade da Europa Ocidental e detinha um imenso poder, uma vez que era dona de terras e riquezas gigantescas.

Além disso, a autoridade do papa impunha-se além do campo religioso, alcançando o campo secular (político). Os reis da Europa tinham seu poder sustentado pela autoridade da Igreja, uma vez que era praticamente impossível manter-se no comando sem a aprovação do papa. Sendo assim, a Igreja Católica possuía o monopólio da vida política e religiosa europeia.

Focando no aspecto teológico, muitos começaram a questionar as posições da Igreja. Antes mesmo de Lutero, já havia existido na Europa movimentos religiosos e figuras do clero católico que questionavam determinados princípios do catolicismo. A longo prazo, pode-se ressaltar, por exemplo, os valdenses, que surgiram na França no final do século XII.

Em um período imediato, isto é, poucos anos antes do início da reforma, existiram os pré-reformadores na Europa, que teceram críticas à Igreja de Roma. Dois nomes que se destacaram nesse contexto foram John Wycliffe e Jan Hus. O primeiro criticava o acúmulo de poder político e os desvios da Igreja dos verdadeiros ensinamentos de Jesus. O segundo tecia críticas parecidas contra o enriquecimento da Igreja e a venda de indulgências.

Em relação às questões políticas, existia uma série de reis, nobres e autoridades em geral que estavam interessados em romper o poder secular com o religioso. Isso significa que muitos viam o rompimento como uma forma de consolidar ou de assegurar mais poder sem a necessidade de ter que se sujeitar a outra autoridade – no caso, o papa.

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Nas questões econômicas, há de se destacar que, na região norte da Europa, havia uma insatisfação muito grande com a quantidade de impostos que deveriam ser repassados para a Igreja. Tal questão intensificava-se em um contexto em que as penínsulas Itálica e Ibérica estavam em franco desenvolvimento e enriquecimento, enquanto regiões como a que corresponde à atual Alemanha eram pobres e enfrentavam dificuldades econômicas.

Martinho Lutero

A insatisfação e as críticas à Igreja Católica tiveram seu ápice em Martinho Lutero, monge agostiniano e professor de Teologia. Lutero estava insatisfeito com certas condutas da Igreja, sobretudo com as indulgências, que eram comuns na Igreja Católica da época. Nesse contexto, essa prática acontecia por meio dos dízimos feitos pelos fiéis para a Igreja em troca do perdão de seus pecados.

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