Sociologia, perguntado por juliasousadasilva123, 10 meses atrás

durante a idade media tao forte era poder da igreja que muitos historiadores se referem a Europa medieval como a Europa cristã. como Deus era visto nesse período ​​

Soluções para a tarefa

Respondido por juliareded1706
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Os francos se tornaram os aliados políticos e militares da Igreja Cristã Romana e, lutando em nome da fé, conseguiram se expandir e se consolidar como o reino mais importante da Europa da época, ao mesmo tempo em que ajudaram a impor a religião cristã romana.

Seguem alguns dos episódios importantes desse processo:  

– Batalha de Poitiers (732): guerra entre francos e muçulmanos na fronteira entre a Espanha e a França (pondo fim à expansão muçulmana no continente europeu);

– apoio da Igreja a Pepino de Heristal, um major domus (prefeito de palácio) que conseguiu o direito à hereditariedade;  

– Pepino, o Breve, foi coroado como rei dos francos por sua ajuda militar contra os invasores lombardos que tentavam tomar Roma (inicio da dinastia Carolíngia);  

– Carlos Magno, foi coroado Imperador Romano (800).    

Império Carolíngio (751-987)

Durante o governo de Carlos Magno, a Francia (chamada de Império Carolíngio) chegou a sua maior extensão: França, parte da Espanha, parte da Alemanha, Itália e Áustria.

Para facilitar a administração desse território imenso, Carlos Magno dividiu o império em Marcos (ou Marcas). E como entre os germanos existia uma tradicional relação de fidelidade entre o chefe militar e os seus principais guerreiros (comitatus), em troca de fidelidade nos campos de batalha, Carlos Magno concedeu-lhes o título de marqueses, o que lhes dava o direito de administrar os Marcos.

Os nobres donos de terras passaram a lutar para ampliar os seus domínios, sem respeitar o poder do imperador, enfraquecendo o poder central. Ao mesmo tempo, as fronteiras eram atacadas por outros povos (vikings, eslavos, magiares e muçulmanos). Tal situação levou a uma grande crise: o comércio entrou em declínio e as populações das cidades fugiram para o campo em busca da proteção dos nobres, formando o grupo dos camponeses medievais: os servos.

Para tentar manter a ordem, tanto o imperador quando os nobres, precisavam de maior auxílio militar, e por isso passaram a doar terras (feudos) em troca de serviço militar, o que chamamos de relação de Suserania-vassalagem: suserano é aquele que doa o feudo, vassalo é o nobre que se oferece como militar em troca de um feudo.

Depois da morte de Carlos Magno os conflitos entre os seus nobres e entre os seus herdeiros aumentaram. Em 843, os netos de Carlos Magno dividiram o império entre si (Tratado de Verdun).  

Feudalismo

O Feudalismo foi uma forma de organização política, econômica e social que caracterizou parte da Europa Ocidental entre o final da Alta Idade Média e início da Baixa Idade Média.

Durante esse período a economia era principalmente agrária e de subsistência, por isso a moeda praticamente não era utilizada.  

A sociedade feudal não tinha mobilidade social, ou seja, era determinada pelo nascimento do indivíduo (também chamada de sociedade estamental). Era dividida basicamente em: servos e senhores feudais.  

As terras pertenciam ao senhor feudal, que poderia ser um nobre guerreiro ou um clérigo. O feudo era a unidade produtiva e administrativa, sendo o senhor feudal a autoridade máxima dentro de seus domínios, podendo inclusive legislar em favor próprio.

Os camponeses trabalhavam nas terras do senhor feudal, sob um regime de servidão: não recebiam salários, devendo produzir para sustentar os seus senhores. Em troca, poderiam produzir para si e recebiam proteção militar. Além disso, os servos deviam uma série de obrigações aos senhores, entre elas:  

– corvéia (cuidar primeiro das terras senhoriais),  

– talha (pagamento em espécie por morar nas terras do senhor),  

– formarriage (pagamento para ter licença para se casar),  

– banalidades (pagamento pelo uso das benfeitorias – moinho, forno, marcenaria).

Apesar da existência de um poder político central (ou seja, um rei), tal poder não representava uma autoridade de fato. As relações políticas eram estabelecidas entre os senhores, através de um juramento de fidelidade e troca de favores (suserania- vassalagem).

A cultura medieval era teocêntrica, ou seja, baseada em valores religiosos. Tais valores eram divulgados e impostos pela Igreja Romana que, desde a Antiguidade, tinha se tornado a guardiã da moral, das leis, dos saberes e da educação da sociedade. A Igreja Romana, ao contar com o apoio dos nobres, se tornou o maior poder político, econômico e cultural da Europa medieval.

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