Durante a colonização portuguesa da América, a produção de açúcar se destacou como uma das principais atividades econômicas, influenciando o modo como a sociedade se organizava. Assim, tanto no campo como na cidade, no negócio como em casa, o escravo é onipresente. Torna-se muito restrito o terreno reservado ao trabalho livre, tal o poder absorvente da escravidão. […]. Nessas condições, não é de admirar que tão pequena margem de ocupações dignas se destine ao homem livre. Se não é ou não pode ser proprietário ou fazendeiro, senhor de engenho ou lavrador, não lhe sobrarão senão algumas raras ocupações rurais – feitor, mestre dos engenhos etc. PRADO JR. C. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 295-296. Onipresente: que está presente em todos os lugares.
Na sociedade açucareira durante o período colonial, é possível reconhecer que:
A - Os senhores de engenho ocupavam a maior parte das funções no plantio da cana e produção do açúcar.
B - Os escravizados tinham melhores condições de trabalho que os feitores e mestres de engenho.
C - A maior parte dos trabalhadores livres se tornavam senhores de engenho ou fazendeiros.
D - A maior parte do trabalho nas plantações e nos engenhos era executada por escravizados.
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Resposta:
Olá! Bom vamos lá!
Essa questão é nada mais nada menos do que uma interpretação de texto, sendo assim lendo o texto podemos concluir que a alternativa correta é a letra D.
Isso porque no texto podemos ver que a presença do escravo se fazia no campo e na cidade: “(...) nos cafezais e canaviais (...), na cidade e no campo (...), nas cidades (...), os escravos domésticos (...)”.
Além disso podemos concluir isso também por questões históricas, isso porque sabemos que os escravos estavam presentes realmente em todos os setores.
Espero ter ajudado!
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