Duque Godofredo de bulhão e o imperador Aleixo
quais foram seus papeis na historia das cruzadas
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O Papa Urbano II, ao receber do Imperador bizantino Alexandre Clemont-Ferrand um pedido de ajuda militar contra os muçulmanos, convocou, para 1095, o Concílio de Clermont, no qual exortou os fiéis para uma guerra santa contra o Islã.
Antes que a Cruzada pudesse ser efetivamente organizada, um grupo de fiéis exaltados, originários das baixas camadas sociais, partiu para Jerusalém sob a liderança de um místico chamado Pedro, o Eremita. Sem organização, armas e sistema de abastecimento, a Cruzada dos Mendigos, como ficou conhecida, foi totalmente destruída ao chegar à Ásia Menor.
Em 1096, partiram oficialmente os cavaleiros da Primeira Cruzada (1096-1099). Seus chefes foram Roberto da Normandia, Godofredo de Bulhão, Balduíno de Flandres, Roberto II de Flandres, Raimundo de Tolosa, Boemundo de Tarento e Tancredo, este um chefe normando do sul da Itália. Como se vê, era uma Cruzada da nobreza, sem a participação de um rei sequer.
Após terem passado por Constantinopla, onde receberam o apoio do Imperador Bizantino, os cruzados sitiaram Niceia, tomaram o sultanato de Dorileia, conquistaram Antioquia e avançaram sobre Jerusalém, que foi conquistada em 1099 após um cerco de cinco semanas.
Os chefes cruzados fundaram então uma série de Estados Cristãos no Oriente Médio: o Reino de Jerusalém ficou sob a chefia de Godofredo de Bulhão, que após sua morte foi substituído por Balduíno, que tomou o título de Rei de Jerusalém o governou de 1100 a 1118; havia ainda o Principado de Antioquia e os condados de Edessa e de Trípole.
As rivalidades entre esses estados cristão eram intensas e isso enfraquecia suas posições.
A reconquista de Edessa pelos muçulmanos, em 1144, provocou a organização da Segunda Cruzada (1147-1149), que foi chefiada por Conrado III do Sacro Império e Luiz VII da França. Esta cruzada foi pregada na Europa por S. Bernardo.
A aliança de Conrado III com Miguel Comneno, imperador bizantino, e de Luiz VII com Rogério II da Sicília, provocou o rompimento entre os dois chefes cruzados e, ao empreenderem a ofensiva na Palestina, foram derrotados em Dorileia.
A Terceira Cruzada (1189-192) foi organizada em consequência da conquista de Jerusalém pelo Sultão Saladino, fato ocorrido em 1187. Esta expedição é conhecida como “A Cruzada dos Reis”, pelo fato de ter sido chefiada por Ricardo Coração de Leão (Rei da Inglaterra), Felipe Augusto (Rei da França) e Frederico Barba Ruiva (Imperador do Sacro Império). O Papa Inocêncio III foi o grande pregador desta Cruzada.