Duas lendas típicas da região centro-oeste
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Resposta:
As lendas mais comuns na região Centro-Oeste do Brasil são: Ramãozinho, Saci-pererê, Lobisomem e Pé-de-garra. Com relação às festas tradicionais, podemos destacar: cavalhada, festas juninas e touradas. As danças folclóricas são: congada, folia de reis, tapiocas,cururo e tambor
Explicação:
ESPERO TER AJUDADO:)
Resposta:
1. Lenda da Mãe-do-Ouro
A Mãe-do-Ouro é um ser mítico que vive nas regiões das minas de ouro no coração do sertão brasileiro.
Ela é uma bela mulher que protege as jazidas do metal e tesouros escondidos, a fim de que eles não sejam encontrados por pessoas erradas. Também guarda as esposas maltratadas pelos seus maridos e qualquer um que sofra injustiça.
Conta-se que um negro escravizado, cujo senhor era malvado, chorou amargamente no dia que não achou nenhuma pepita de ouro. A Mãe-do-Ouro se compadeceu dele e acabou indicando um local onde ele poderia extrair uma grande quantidade do metal. Em troca, ele não poderia revelar onde havia encontrado aquela riqueza.
Ao levar o ouro para o senhor, este ficou encantado e imediatamente exigiu que o escravo contasse onde estava todo aquele metal. Como ele recusasse, o senhor mandou açoitá-lo e diante do castigo, o negro revelou onde estava a mina de ouro.
Ao chegar ali, os escravos se puseram a cavar o chão. No entanto, ouviu-se um grande estrondo que parecia um terremoto. Um deslizamento de terra matou a todos que estavam ali, inclusive o senhor malvado.
2. Lenda do Arranca-Línguas
As matas e caminhos do sertão estão povoadas de criaturas assustadoras. São monstros e seres do outro mundo que andavam pelos campos quase sempre de noite.
Uma delas é o Arranca-Línguas, um ser que vive nas margens do rio Araguaia, que banha os estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Pará. Ele é uma criatura monstruosa, que parece um grande gorila e fica a espreita de suas vítimas que podem ser seres humanos, animais e todos aqueles que têm língua!
Para atrair suas vítimas ele usa um recurso bastante original. Dizem que ele se disfarça de árvore frondosa ou de tronco caído para que as pessoas possam se encostar e descansar.
Justamente quando o viajante cansado está repousando, tranquilo na beira do rio, ele o ataca, o mata e arranca sua língua.