Duas áreas de atração e duas áreas de repulsão
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As migrações humanas tiveram lugar, em todos os tempos, e numa variedade de circunstâncias. Têm sido, tribais, nacionais, de classes ou individuais. As suas causas têm sido políticas, económicas, religiosas, ou por mero amor à aventura. As suas causas e resultados, são fundamentais para o estudo da etnologia, história política ou social, e para a economia política.
Nas suas origens naturais, podem referir-se as migrações do Homo erectus, depois seguidas das do Homo sapiens, saindo de África, através da Euroasia, sem dúvida, usando algumas das rotas disponíveis, pelas terras, para o norte dos Himalaias, que se tornaram posteriormente a Rota da Seda, e através do Estreito de Gibraltar.
Sob a forma de conquista, a pressão das migrações humanas, afectam as grandes épocas da história (e.g. a queda do Império Romano no Ocidente); sob a forma de migração colonial, transformou todo o mundo (e.g. a pré-história e a história dos povoados da Austrália e Américas).
A migração forçada, tem sido um meio de controle social, dentro de regimes autoritários, mesmo sob livres iniciativas, é o mais poderoso factor, no meio social de um pais (e.g. o crescimento da população urbana). Incluem-se neste caso as migrações pendulares referidas abaixo e também as grandes imigrações, em que os migrantes se fixaram num país diferente, trazendo sua cultura e adotando a do país de acolhimento. Os recentes estudos de migrações vieram complicar esta visão dualista. Como exemplo, refira-se que boa parte dos migrantes, que nos dias de hoje mudam de país, continuam a manter práticas e redes de relações sociais que se estendem entre o país de origem e o de destino, interligando-os na sua experiencia migratória. Trata-se de um "transnacionalismo" que transcende os conceitos de migração temporária e migração permanente.
Nas suas origens naturais, podem referir-se as migrações do Homo erectus, depois seguidas das do Homo sapiens, saindo de África, através da Euroasia, sem dúvida, usando algumas das rotas disponíveis, pelas terras, para o norte dos Himalaias, que se tornaram posteriormente a Rota da Seda, e através do Estreito de Gibraltar.
Sob a forma de conquista, a pressão das migrações humanas, afectam as grandes épocas da história (e.g. a queda do Império Romano no Ocidente); sob a forma de migração colonial, transformou todo o mundo (e.g. a pré-história e a história dos povoados da Austrália e Américas).
A migração forçada, tem sido um meio de controle social, dentro de regimes autoritários, mesmo sob livres iniciativas, é o mais poderoso factor, no meio social de um pais (e.g. o crescimento da população urbana). Incluem-se neste caso as migrações pendulares referidas abaixo e também as grandes imigrações, em que os migrantes se fixaram num país diferente, trazendo sua cultura e adotando a do país de acolhimento. Os recentes estudos de migrações vieram complicar esta visão dualista. Como exemplo, refira-se que boa parte dos migrantes, que nos dias de hoje mudam de país, continuam a manter práticas e redes de relações sociais que se estendem entre o país de origem e o de destino, interligando-os na sua experiencia migratória. Trata-se de um "transnacionalismo" que transcende os conceitos de migração temporária e migração permanente.
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