Dualismo e privatismo: arqueologia das questões intelectuais dos educadores do século XX.
Em 1901, Euclides da Cunha preparou o material necessário para a conclusão do livro Os sertões, que seria publicado no ano seguinte. Naquela ocasião, pareceu-lhe necessário fazer uma advertência ao leitor de que as personagens que seriam ali retratadas, como o “jagunço destemeroso, o tabaréu ingênuo e o caipira simplório” deveriam ser consideradas figuras em extinção, representantes que eram de uma tradição que se esvanecia diante de uma “verdade” considerada implacávelpelo autor, a de que a civilização haveria de superar a barbárie (Cunha, 1996, p. 8). A Guerra de Canudos, retratada num texto de enorme repercussão, rapidamente tornou-se um marco simbólico. Mais do que um livro-reportagem, o épico Os sertões passou a ser citado como uma fundação argumentativa exemplar da identidade nacional.
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Inúmeros textos históricos, sociólogos, antropólogos e literários quiseram revelar a distância entre país que se conhecia e o país que ainda deveria ser conhecido, ambos o mesmo Brasil.
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Inúmeros textos históricos, sociólogos, antropólogos e literários quiseram revelar a distância entre país que se conhecia e o país que ainda deveria ser conhecido, ambos o mesmo Brasil.
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