DOU 25 PONTOSSS Pelo 5º ano, Brasil é líder em mortes em conflitos de terra; Rondônia é Estado mais violento no campo Divulgado nesta segunda, o relatório "Em Solo Perigoso", da ONG Global Witness, traz o país mais uma vez no topo do ranking de assassinatos violentos provocados por disputas de território rural. No ano passado, 185 pessoas morreram em situações de violência no campo em todo mundo - o número é 59% maior do que o de 2014. Só no Brasil, foram 50 - os Estados mais violentos são Rondônia e Pará, com 20 e 19 mortes, respectivamente. No relatório, a Global Witness alerta para a falta de investigação de crimes relacionados a conflitos de terra no Brasil e pede maior proteção a ativistas da causa. A ONG cita a história de Isídio Antônio, líder de uma comunidade de pequenos produtores do Maranhão e uma das vítimas mais recentes - ele recebeu diversas ameaças de morte por denunciar extração ilegal de madeira e acabou assassinado. O crime não foi solucionado, lembra a organização. A Global Witness também chama a atenção para a violência provocada pela extração ilegal de madeira. Há uma estimativa de que 80% da madeira extraída no Brasil seja fruto de operações ilegais - isso representaria 25% da madeira ilegal no mercado mundial, cujos maiores compradores são os Estados Unidos, a China e o Reino Unido. "Os assassinatos que ficam impunes em remotas áreas de mineração ou no interior das florestas tropicas são impulsionados pelas escolhas que os consumidores estão fazendo do outro lado do mundo", disse Billy Kyte, um dos autores do estudo. "As empresas e os investidores devem cortar relações com os projetos que desrespeitam os direitos das comunidades às suas terras." Em 2015, 40% das vítimas contabilizadas em todo o mundo eram indígenas, afirma o relatório da Global Witness. "O frágil direito a terra e o seu isolamento geográfico fazem com que esse grupo seja um alvo frequente da apropriação ilegal de terras e de recursos naturais", afirma o documento. A ONG coloca como principais responsáveis pelas mortes no campo a indústria de minérios (responsável por 42 assassinatos), o agronegócio (responsável por 20), a extração de madeira (responsável porpor 20), a extração de madeira (responsável por 15) e as usinas hidroelétricas (responsável por 15). A entidade também aponta que o número real de mortes tende a ser bem maior, já que os casos costumam ser subnotificados. Disponível em: . Acesso em: 21 mar.2017. De acordo com o texto, as principais vítimas e o setor responsáveis pela violência no campo, respectivamente, são: A=indígenas e mineração. B=mineração e ativistas ambientais. C=indígenas e agronegócio. D=extração de madeira e indígenas. E=ativistas ambientais e mineração
mariateresa020307:
oi
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a )
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A ONG coloca como principais responsáveis pelas mortes no campo a indústria de minérios (responsável por 42 assassinatos), o agronegócio (responsável por 20), a extração de madeira (responsável porpor 20), a extração de madeira (responsável por 15) e as usinas hidroelétricas (responsável por 15). A entidade também aponta que o número real de mortes tende a ser bem maior, já que os casos costumam ser subnotificados. Disponível em: . Acesso em: 21 mar.2017.
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