Português, perguntado por sarafabiola2010, 4 meses atrás

Dos poeminhas pescados numa fala de João ou de como a arte da poesia começa na infância



É comum as pessoas grandes ficarem maravilhadas com o que dizem as crianças. Nos encantamos com as falas “poéticas” que pronunciam e com as maneiras como ajeitam as concordâncias e as conjugações verbais. Como dão vida a certos substantivos ou adjetivos e fazem dos advérbios contextos eficazes na sua relação com o mundo adulto.



Interessante ressaltar que, conforme Drummond já dizia, a criança nasce poeta e carrega, naturalmente, a poesia dentro de si.



Um livro em especial nos chama a atenção para esse fato constatado: “Poeminhas pescados numa fala de João”, de Manoel de Barros (2001) [...]. Nesse livro o “eu poético”, a voz que ecoa nos versos graficamente arranjados em meio às ilustrações abstratas e lúdicas de Ana Raquel, é a voz de João. Essa voz, brincando o tempo todo, sai do coração, das brincadeiras e suposições de um ser, na infância, já poeta das miudezas e das coisas sem sentido para a racionalidade, mas carregadas de razão para as crianças.



Manoel de Barros toca no coração do leitor adulto que não percebe as incoerências das crianças senão como um aceno da pureza interior, mas toca também o leitor criança que, melhor do que ninguém, compreende a quietude da “A água dava rasinha de meu pé” ou de “A Noite caiu da árvore”. Um leitor mais aguçado vai se embrenhar por esta noite e encontrará, com certeza, “um rio indo embora de andorinhas…” Capacidade de compreender metáfora tão cheia de simbolismos todos nós temos, mas perseguir um rio de andorinhas creio que poucos terão. Há que libertar a criança presa em cada um de nós e deixá-la solta, às voltas com a imaginação criadora que grande parte dos adultos perdem ou preferem esquecer que existe. [...]



No segundo parágrafo desse texto, o autor utiliza como argumento

acontecimento histórico.
citação de autoridade.
dado estatístico.
exemplo do cotidiano.
experimento científico.

Soluções para a tarefa

Respondido por emanuellestm56
2

No segundo parágrafo desse texto, o autor utiliza como argumento: letra d) exemplo do cotidiano.

O que é cotidiano?

O cotidiano é uma situação comum, que acontece na vida de todas as pessoas. São fatos que podem ou não influenciar na vida de uma pessoa, mas que não deixa de ser normal.

Alguns exemplos de situações cotidianas são:

  • escovar os dentes
  • ir para o trabalho
  • fazer a cama ao se levantar
  • fazer a lição de casa

Como o texto se trata de um livro, o autor usa como referência, Carlos Drummond de Andrade, para dar ênfase no que queria repassar ao texto. A frase que Drummond que o autor Manuel Barros trata-se de um conhecimento adquirido por Drummond através de vivências cotidianas.

Entenda mais sobre cotidiano em: https://brainly.com.br/tarefa/28062610

#SPJ1

Anexos:
Perguntas interessantes