“Dona M., 70 anos, diabética e hipertensa, é aposentada e mora com o marido (75 anos), com o filho mais novo, sua nora e seu neto de 2 anos, na periferia de Recife, em uma área coberta pela Estratégia Saúde da Família (ESF). Há dois anos, dona M. sofreu um AVC e ficou acamada. A Equipe de Saúde da Família (eSF) foi acionada pelo agente comunitário de Saúde (ACS) e passou a acompanhá-la em seu domicílio, realizando visitas semanais” (BRASIL, 2013, p. 10).
Há cerca de uma semana, a nora de Dona M. procurou o CRAS, pois a família está passando por uma situação de desemprego. O filho de Dona M., seu companheiro, está fazendo uso contínuo de drogas e a nora teve que se responsabilizar pelos cuidados da idosa, não podendo voltar ao trabalho. A equipe de profissionais dos diversos serviços que acompanharam a família realizou um estudo de caso para pensar em intervenções possíveis a serem realizadas, entendendo que a família precisaria ser acompanhada pelos diversos programas e serviços vinculados às políticas de Saúde e Assistência Social.
Soluções para a tarefa
Dona M. tem acesso aos serviços de saúde da atenção primária à saúde, como a Estratégia de saúde da Família, juntamente com a Atenção domiciliar realizada por um agente comunitário.
Também tem acesso à atenção secundária à saúde, devido a internação. Sendo componente o Hospital de forma geral e unidades de pronto atendimento, que devem ter sido utilizadas no momento do AVC.
Além disso, foi utilizado outros dispositivos de saúde como o CRAS, e possivelmente seu companheiro deve ter sido encaminhado ao Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas.
Dessa forma, diversas políticas sociais foram visadas, como Política do Ministério da Saúde para Atenção Integral a usuários de álcool e outras drogas (2004), a Política Nacional de Atenção Básica (2011), a Política Nacional de Assistência Social (2004) e entre outras.
O que nos leva a refletir a necessidade da articulação entre os profissionais como equipes interdisciplinares, garantindo o acesso à saúde, melhor utilização dos serviços que muitas vezes não ocorrem devido a falta de informação.
O Programa de Estratégia Saúde da Família desenvolve ações de saúde a partir do conhecimento da realidade local e das necessidades de sua população.