DOMINGO NA PRAÇA
Em três altas ondas a fonte desata na negra bacia suas longas madeixas de prata.
Entre o lago e as flores, desliza alegria nas areias quietas: cantos de ciranda, sapatinhos brancos, aros velozes de bicicletas.
Depois dos canteiros, dois a dois sentados, falando em sonho, sonhando acordados, os namorados enamorados dizem loucuras pelos bancos.
Ah! Deus, - e a grande Lua antiga, que volta de viagens, saindo do oceano, ouve a alegria, ouve a cantiga, ouve a linguagem de puro engano, ouve a fonte que desata na negra bacia novas madeixas de prata...
As águas não eram estas, há um ano, há um mês, há um dia... Nem as crianças, nem as flores, nem o rosto dos amores...
Onde estão águas e festas anteriores?
E a imagem da praça, agora, que será, daqui um anos, a um mês, a um dia, a uma hora?... (Cecília Meireles)
3 – Na 4º e 5º estrofes do poema “Domingo na praça”, ocorrem as figuras de linguagem: (2.0) ( ) antítese – hipérbole – ironia – metáfora ( ) personificação – repetição – metáfora – gradação ( ) metáfora – hipérbole – anacoluto – eufemismo
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Resposta:
antitese-hiperbole-ironia-metafora
Explicação:
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