Dois viajantes, exaustos depois de caminharem sob o escaldante sol do meio-dia, decidiram descansar à sombra de uma frondosa árvore. Depois de se deitarem, um dos viajantes, olhando para as folhas, reconheceu que tipo de árvore era aquela e disse: — Como é inútil esse Plátano! Não produz qualquer fruto e apenas serve para sujar o chão com as suas folhas. — Criaturas ingratas! — disse uma voz vinda da árvore. — Estais aqui sob minha refrescante e acolhedora sombra e ainda dizeis que sou inútil? Por tanta ingratidão, ó Júpiter, receba o homem o castigo devido.
ESOPO. Fábulas. Trad. Antônio Carlos Vianna. Porto Alegre: L&PM, 1997, p. 53.
Podemos perceber o texto acima a partir de qual perspectiva?
(A)
Ética, pois os costumes adquiridos pelo homem fizeram com que visse a árvore daquela forma.
(B)
Bioética, pois o homem não percebeu a interdependência entre ele e a árvore, fazendo com que desconsiderasse o seu benefício.
(C)
Tecnológica, pois o homem acostumado a compreender a árvore a partir do seu produto final não deu o devido valor a ela.
(D)
Capitalista, pois o homem apenas viu a árvore a partir de sua utilidade em vista do que poderia ter a partir dela.
(E)
Utilitarista, o homem reconheceu a árvore como inútil de acordo com a sua função natural
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Letra E. O Utilitarismo tem essa visão o útil, e do inútil, para sadisfazer as necessidades humanas.
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