História, perguntado por katitaluizakatia, 1 ano atrás

dois fatos marcantes sobre o Egito?

Soluções para a tarefa

Respondido por Nichan
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1- Um faraó nunca deixava que seu cabelo fosse visto – ele sempre usava uma coroa ou uma espécie de touca chamada de nemes (o ornamento listrado que ficou famoso por estar presente na máscara dourada de Tutankamon

2- Os egípcios acreditavam que a Terra era plana e redonda (como uma panqueca) e que o Rio Nilo corria bem no meio do planeta.

Pode ser esses?

katitaluizakatia: sim
Nichan: :)
katitaluizakatia: :=
Nichan: :3
Respondido por aninha12101
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O Antigo Egipto é a civilização que se desenvolveu no vale inferior e no delta do rio Nilo entre 3100 a.C. e 30 a.C.. Entre 3200 a.C. e 2800 a.C. ocorreu a unificação dos reinos do Alto Egipto e do Baixo Egipto por um soberano de nome Menés.

O estudo da civilização do Antigo Egipto formou-se como disciplina própria no século XIX com o nascimento da Egiptologia. Esta disciplina dividiu a história do Antigo Egipto em várias etapas. Assim, as duas primeiras dinastias egípcias correspondem à Época Tinita ou Arcaica. Neste período as formas culturais, artísticas, governamentais e religiosas do Antigo Egipto, que se mantiveram pouco alteradas até ao fim da sua história, já se encontravam definidas.

A Época Tinita foi seguida pelo Império Antigo, época marcada pela construção de pirâmides, onde as mais conhecidas são as pirâmides de Gizé do tempo da IV dinastia. O Império Antigo começou a cair no reinado de Pepi II, tendo o Egito entrado no Primeiro Período Intermediário.


O Egipto ptolemaico
Em 333 a.C., Alexandre Magno derrotou os Persas na Batalha de Issus, e, no Outono do ano seguinte, ocupou o Egipto, onde foi recebido como libertador pelo povo. Antes de partir para novas campanhas militares no oriente, Alexandre fundou na região ocidental do delta do Nilo a cidade de Alexandria, que seria nos séculos seguintes a metrópole cultural e económica do Mediterrâneo e capital da dinastia.

Alexandre morreu em 323 a.C., mas sua sucessão não ficou assegurada. Nos anos seguintes os seus generais dividiram entre si o império criado por Alexandre. um destes generais, Ptolemeu, que já estava instalado como governador do Egipto, pegou em 305 a.C. o título de basileus (rei), fundando a dinastia ptolemaica que governou o Egipto até 30 a.C..

a última representante da dinastia ptolemaica foi a famosa rainha Cleópatra, que tentou recuperar a glória do reino anterior, tornando-se aliada dos romanos Júlio César e Marco António. os seus esforços mostraram-se inúteis, sendo vencida pelas forças romanas de Octaviano na Batalha de Ácio.


o Egipto romano e bizantino
após a derrota de Cleópatra, o Egipto é agregado no Império Romano como uma província administrada por um prefeito de origem da cavalaria que era diretamente responsável pelo imperador. Augusto decretou o fechamento da entrada de senadores ou de cônsules no território, já que tinha medo que eles tomassem posse do local. o primeiro prefeito que o Egipto conheceu foi Caio Cornélio Galo, que acabaria caindo em desgraça.

de acordo com a tradição, o cristianismo teria sido introduzido no Egipto por São Marcos, mas esta afirmação não é sustentada pelas fontes históricas. no final do século III, o Egito já tinha se cristianizado. Em 325 o Concílio de Niceia institui o Patriarcado de Alexandria, que era o segundo mais importante após o Patriarcado de Roma, exercendo a sua autoridade sobre o Egito e a Líbia. Em 451 o Concílio de Calcedónia condenaria a doutrina do monofisismo (segundo a qual Jesus depois da encarnação tinha apenas uma natureza, a humana), gerando a dúvida que separou a cristianidade egípcia (adepta do monofisismo) dos outros cristãos da época.

em 395 o Império Romano dividiu-se em duas partes, ficando o Egito inserido no Império Romano do Oriente, que mais tarde se chamaria Império Bizantino.


o domínio islâmico
a conquista do Egipto pelos árabes insere-se no movimento de expansão destas populações que se iniciou após a morte do profeta Muhammad (Maomé). Em 639, Amr ibn al As, lugar-tenente do califa Omar, liderou uma expedição militar ao Egipto da qual resultou a expulsão definitiva do poder bizantino por volta de 642.

Amr instalou a capital do Egipto em Al Fustat, onde tinha existido uma fortaleza romana chamada Babilónia.

ao longo dos séculos seguintes a população que habitava o Egipto acabaria por se converter ao islão e por adoptar como língua o árabe. Para a arabização do Egipto contribuiu a instalação no território de tribos oriundas da Península Arábica.
o Egipto tornou-se uma província do califado omíada até 750, ano em que este foi derrubado e substituído pelo califado abássida. Os abássidas transferiram a capital do califado de Damasco para Bagdade, tendo o seu poder entrado em decadência em meados do século IX, o que permitiu a ascensão de dinastias locais em vários partes do império.

Nichan: Uouu
katitaluizakatia: agradeço
Nichan: Disponha :)
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