Geografia, perguntado por Usuário anônimo, 10 meses atrás

Do ponto de vista geopolítico, quais são as principais potencias da Europa ocidental ?

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Respondido por lucasgamorim10
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Resposta:A Geopolítica da Europa, apesar de não possuir um território extenso, é dividida em numerosos países pequenos e médios. Alguns como, como o Vaticano, Mônaco e San Marino, não são maiores do que uma cidade; outros são pouco mais extensos: Liechtenstein, Malta e Andorra. Fora a Rússia, os maiores países são a França e Espanha, menores que alguns estados brasileiros, como Bahia e Minas Gerais. No total, a Europa há 48 nações, em que imperam sistemas de governo republicanos e, em alguns casos, monárquicos.[1]Todos os países podem ainda ser classificados como pertencentes à Europa Oriental ou Ocidental, divisão que coincide com a estrutura político-econômica adotada pelos Estados europeus após a Segunda Guerra Mundial; os países socialistas faziam parte da Europa Oriental, em que o Estado centralizava as atividades econômicas, enquanto os países capitalistas, em que a economia baseava na livre iniciativa, localizavam-se na Europa Ocidental.[1]

Zonas ocupadas pelos Aliados na Alemanha em 1947, com os territórios a leste da linha Oder-Neisse sob administração polaca ou anexação soviética, além do protetorado de Sarre e a Berlim dividida. A Alemanha Oriental era formada pela Zona Soviética, enquanto a Alemanha Ocidental era formada pelas zonas estadunidense, britânica e francesa em 1949 e do Sarre em 1957.

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Essa classificação conforme já foi dita, passou a existir somente após a Segunda Guerra Mundial, quando as duas potências, União Soviética e Estados Unidos, libertaram territórios, regiões e cidades do domínio nazista e passaram a impor sua influência sobre eles. As tropas soviéticas ocuparam temporariamente os países do leste europeu, e a Alemanha teve seu território dividido em dois setores, constituindo dois países: a República Federal da Alemanha, ocidental e capitalista, e a República Democrática Alemã, oriental e socialista. Berlim, a antiga capital alemã, sofreu a mesma divisão. Somente em 1990, após 45 anos de separação: as duas Alemanhas foram reunificadas.[2]

Logo após a guerra, entre 1945 e 1955, houve um período denominado Guerra Fria, em que os atritos entre as duas grandes potências se acentuaram. Criou-se, no Ocidente, a expressão Cortina de Ferro para indicar a divisão rígida entre os países da Europa Ocidental — que, com a ajuda dos Estados Unidos, se recuperaram economicamente e permaneceram capitalistas e liberais — e os da Europa Oriental — que, sob influência da União Soviética, se tornaram repúblicas populares, adotando uma economia socialista e coletivista.[2]

República popular é a designação comum aos Estados constituídos por uma Frente Popular que consegue as diversas tendências políticas de um país, sempre dominadas pelos ideais do proletariado (operariado) e do Partido Comunista.[2]

A Europa Ocidental é, com poucas exceções, altamente desenvolvida e industrializada; consome considerável parcela da economia mundial e produz grandes quantidades de aço, cimento, máquinas, automóveis, vinho, trigo, cevada e laticínios, além de inúmeros outros artigos.[2]

As excelentes condições em que vive a maior parte do continente refletem-se não só nos indicadores econômicos, mas também nos dados sociais: quase inexistência de analfabetos, alto PIB per capita, baixo crescimento vegetativo, etc.[2]

Há, entretanto, algumas áreas que ainda apresentam economia basicamente agrícola e desenvolvimento industrial menos acentuado. Constituem exceção certas partes dos países da Europa Meridional: Portugal, Espanha, Grécia, Itália e a parte europeia da Turquia. Na última década foram feitos esfoços no sentido de mudar esse quadro, de modo a integrar essas regiões ao padrão sócio-econômico do continente.[2]

Há, ainda o caso da parte oriental da parte oriental da Alemanha que, embora possua indústrias de base, apresenta marcante desnível sócio econômico em relação à parte ocidental do país.[2]

Também na Europa Oriental há grande industrialização, principalmente na Rússia. Desde que esses países se tornaram repúblicas populares, sua economia passou a ser controlada pelo Estado e tornou-se planificada, o que levou ao incentivo para a criação e o desenvolvimento de indústrias de base e de equipamentos.[2]

À semelhança do que ocorre no lado ocidental, também os países europeus orientais apresentam alguns constrastes entre si, uns com maior, outros com menor índice de desenvolvimento.

Explicação:

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