Divisão do trabalho no sistema capitalista: Resumo do TAYLORISMO
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é
perceptível que com o advento das tecnologias industriais há ocorrência de
eliminação da força de trabalho de natureza estrutural. Dessa forma, a
reinserção no mundo do trabalho de trabalhadores excluídos desse processo
produtivo é dificultado pelo fato que ao longo do tempo a mão de obra
operacional obteve qualificação somente para exercer funções específicas e
não para a vida, num contexto amplo mais ligado a sua classe.
Também, apesar das novas tecnologias no processo produtivo e um
melhor ambiente de trabalho, a força de trabalho sofre e tem problemas de
saúde devido à falta de ajustes de ergonomia no decorrer de suas tarefas
repetitivas, o que pode gerar uma incapacidade para o labor no decorrer dos
anos e até o absenteísmo. Além disso, tem-se o fato do turnover que pode ser
elevado pelo fato da simplificação das tarefas (corriqueiras e repetitivas) a
serem executadas pela força de trabalho e pelo nível de stress elevado que o
trabalhador é submetido
Aparentemente, as exigências demandadas pela força de trabalho
parecem incoerentes com as novas exigências profissionais no que tange à
capacidade de ter iniciativa e criatividade. Além das exigências de polivalência,
a qual significa a capacidade que a força de trabalho tem para desempenhar
várias atividades, proporcionando ampliação do grau e escopo de qualificação,
contudo, tudo fica subjugado aos interesses das indústrias, o que aumenta
ainda mais a precarização do sentido de qualificação no âmbito do trabalho e
enfraquecimento da autonomia dessa classe. Portanto, a relação entre avanço
tecnológico industrial (automação e robótica) e qualificação (conhecimentos
técnicos específicos) para o posto de trabalho está estritamente ligada à
dinâmica do gerenciamento e controle pelo capital.
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