Português, perguntado por heriksilvah1000, 6 meses atrás

Discute-se hoje sobre muitos assuntos, mas

todo mundo concorda em pelo menos um

ponto: a pandemia mudou a vida das

pessoas de uma maneira drástica e inédita.

Para os mais idosos, da faixa etária de maior

risco de contaminação, representou um

obrigatório distanciamento dos netos —

aspecto familiar doloroso em tempos tão

difíceis. Os cidadãos de meia-idade tiveram

de se reinventar no cotidiano do trabalho,

com a adesão maciça ao home office. Mas,

seis meses depois do início da quarentena,

pode-se afirmar que as crianças e os

adolescentes, apartados da escola e das

atividades extracurriculares, foram talvez os

mais impactados com as restrições. Houve, é

verdade, um louvável empenho das

instituições escolares para oferecer aulas por

vídeo nesse período. No universo do ensino

privado, pais e professores conseguiram se

adaptar minimamente às atuais condições.

Embora os resultados, dadas as

circunstâncias, tenham ficado abaixo do que

seriam no modo presencial.

elas precisem encarar uma mudança de

hábitos e a nova realidade as obrigue a

cerrar as portas se o vírus reaparecer. Os

países que estão indo bem no regresso —

Itália, França, China, Coreia do Sul,

Alemanha — têm em comum políticas

educacionais sérias que , neste momento,

desenvolveram uma série de protocolos

diante das limitações impostas pela crise

sanitária. Em alguns lugares, a volta dos

alunos às escolas intercalou um rodízio

dentro da própria turma. Em outros, os mais

velhos começaram primeiro, seguidos depois

pelos mais jovens. Em resumo: o passo

inicial foi dado — e com sucesso.

Será que é possível então repetir essa

experiência por aqui? Para responder a essa

pergunta, VEJA ouviu 120 dos melhores

estabelecimentos de ensino do país. A

resposta: sim. A maioria das escolas está só

esperando as autoridades e os tribunais

darem o sinal verde para retomar o contato

com os alunos. Consultados pela

reportagem, que começa na página 60, esses

colégios garantem que seguirão em casa

conteúdo de igual relevância. Por todos

esses motivos, com toda a cautela e

responsabilidade, a hora da reabertura das

escolas chegou.

Inaugurada uma nova fase da Covid-19 no

Brasil, com redução do número de contágios

e mortes, cabe indagar: se os shoppings

abriram as portas, se igrejas, bares e

restaurantes já funcionam, se o sol atrai

pequenas multidões para as praias, não se

pode pensar, seriamente, na reabertura das

escolas? Em alguns estados elas reabriram e

fecharam, mas a maior parte segue

paralisada ao sabor das decisões judiciais,

que ora autorizam, ora proíbem seu

funcionamento. Há experiências isoladas de

retomada, mas a indefinição segue

dominante. Esperar o anúncio de uma vacina

e jogar as aulas nas escolas para o ano que

vem pode ser prejudicial não apenas no

aspecto pedagógico, mas também do ponto

de vista social e psicológico dessas novas

gerações.

Com base nos conhecimento expostos sobre

o gênero editorial identifique no texto:

1- Que fato da atualidade está sendo

discutido no texto?

2- Quem assina o editorial?

3- Qual é a opinião exposta sobre o fato?

4- Você concorda ou discorda dessa

opinião?

5- Cite três informações que são

utilizados para justificar a opinião

exposta no texto?

6- O texto é escrito em1º ou 3º pessoa do

discurso?​

Soluções para a tarefa

Respondido por soniamariaborges40
0

Resposta:

2- Maria Braga 3- oioiiiBvuPczow1czyiaczyiafzyaizcoazqz

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