Discriminação e preconceito são conceitos muitas vezes tratados como sinônimo, mas não são. A diferença
principal consiste no fato de que, ao ser posto em prática, a preconceito vira discriminação. Assim, são grupos
brasileiros que sofrem com preconceito e discriminação:
1 – Mulheres
TI- Público LGBT
III- Negros
IV - Pobres
Estão corretas as afirmativas:
Soluções para a tarefa
Resposta:
todas as alternativas estão corretas
Mulheres, público LGBT, negros e pobres foram eleitos pelos grupos militantes de políticas identitárias como alvos preferidos da discriminação e do preconceito. Logo, deste ponto de vista identitário, todas as alternativas estão corretas.
Esta cosmovisão, geralmente ligada aos movimentos gays, negros e feministas, é herdeira da lógica "opressor x oprimido" legada por Karl Marx, configurando-se como o eixo de toda política geralmente etiquetada como "nova esquerda", nascida no século XX com nomes famosos como Michel Foucault, Judith Butler e Antonio Gramsci.
Cada pensador citado, ainda que de distinta época e distinta preocupação, converge, em seus pensamentos, na noção de que a realidade funciona em uma briga constante entre os donos do poder (da estrutura do saber, do patriarcalismo, da superestrutura) e os oprimidos por estes donos. Mesmo seguindo a lógica marxista, a solução da Nova Esquerda é distinta:
- Enquanto Marx pregava a luta armada, a Nova Esquerda foca sua lente na guerra cultural.
Hoje, etiquetando e elegendo tais etiquetas como as historicamente oprimidas - mulheres, gays, negros e pobres - a Nova Esquerda, por consequência lógica e natural, tem de eleger um opressor. Este opressor, é claro, deve ter as características opostas às bandeiras identitárias, ou seja: é homem, heterossexual, branco e rico.
Tal definição traz diversos problemas, mas o mais evidente é o de ignorar a natureza humana que faz de todos os homens, independente de cor, raça, credo, sexo ou orientação sexual, criaturas problemáticas e complexas.
Com tal lógica, a Nova Esquerda, elege sua militância como a injustiçada por excelência, o que acaba por dar certa pureza de ação e comportamento moral aos defensores de tais pautas e acaba por demonizar quem possui uma cosmovisão distinta da marxista, sem necessariamente ser "de direita".
Em outras palavras, monopoliza-se a virtude e destrói-se, de antemão, o diferente, o outro, que passa a ser intolerável em suas atitudes, ações e palavras. Censura-se, assim, a liberdade de expressão e de pensamento de antemão, em nome de uma pretensa justiça que carrega, como analisa bem Friedrich Nietzsche, a velha doença comum a todos os homens: o ressentimento.
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