discorra sobre os motivos que levaram grandes cidades ao colapso ambiental e social na antiguidade e na idade média.
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relação homem/meio ambiente tem sido conturbada desde que pudemos ser considerados “Homo sapiens sapiens” ou seres humanos”. Tentando mostrar algumas destas relações, veremos exemplos de como as antigas civilizações tratavam o meio do qual dependiam, e que resultados obtiveram disso.
RAPANUI, ANASAZI E AS SOCIEDADES CONTEMPORÂNEAS – DISTANTES NO TEMPO E NA GEOGRAFIA, LIGADOS PELA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
Não faltam exemplos sobre as consequências devastadoras para o homem quando ele explora os recursos naturais sem observar que estes são limitados. Num passado não muito distante, civilizações inteiras pagaram um preço muito alto por não terem considerado a hipótese do esgotamento dos recursos naturais que a permeavam. A Groelândia Norueguesa, Os Petras na atual Jordânia, os Rapanui na Ilha Rapa Nui (Ilha de Páscoa), os Anasazi e os Cahokia, na atual fronteira dos EUA com o México, os Maias na América Central, as sociedades Moche e Tiwanku na América do Sul, a Grécia Micênica e Creta Minóica na Europa, o Grande Zimbábue na África, as cidades de Angkor Wat e do Vale Hindu Harappan na Ásia, entre outros povos, são algumas das muitas sociedades antigas que entraram em colapso ou desapareceram, deixando atrás de si, um conjunto de ruínas monumentais.
O termo colapso significa um declínio drástico na dimensão da população e/ou na complexidade política, econômica e social, numa área considerável e durante um período de tempo prolongado. O fenômeno dos colapsos é, assim, uma forma extrema de vários tipos de declínio, dentre os quais está o ambiental.
Estas sociedades antigas deixaram um legado maravilhoso de estátuas, cidades e obras monumentais, que hoje se encontram abandonadas à própria sorte. E será que algum dia outras sociedades irão ficar estarrecidas, completamente confusas perante as gigantescas estruturas decadentes de arranha-céus, pontes e estádios deixados por nós, como nós nos impressionamos com as ruínas das sociedades Maias conquistadas pela selva?
Há tempos que se suspeita que muitos desses abandonos misteriosos se deram, pelo menos em parte, a problemas ecológicos: os homens destruíram inadvertidamente os recursos naturais dos quais as suas comunidades dependiam.
Esta suspeita de um suicídio ecológico involuntário – ecocídio – tem sido confirmada por descobertas feitas nas últimas décadas por arqueólogos, climatologistas, historiadores, paleontólogos e palinologistas (cientistas que estudam o pólen). Porém, o ecocídio, não foi o principal fator em todas as sociedades antigas que entraram em colapso, mas com certeza contribui para o declínio de todas elas.
Alguns fatores são necessários para que um ecocídio seja identificado como parte de um colapso social, veja alguns deles:
• Desmatamento e destruição do habitat natural;
• Problemas com o solo (erosão, salinização e perda de fertilidade);
• Problemas com a gestão dos recursos hídricos;
• Caça e pesca excessiva;
• Efeitos da introdução de novas espécies sobre as espécies autóctones (espécies nativas);
• Aumento demográfico desenfreado; e
• Aumento per-capita do impacto dos seres humanos, ou seja, a pegada ecológica.
Tente imaginar todos estes fatores unidos, juntamente ao caos social, as crenças religiosas, e outros: pronto, mais uma sociedade enfrentando um colapso, situação da qual podemos estar mais perto do que acreditamos. São dois os exemplos que iremos ler nos subcapítulos abaixo, os Rapanui, e os Anasazi, sendo que vamos tentar fazer uma analogia com os dias atuais, com o que estamos fazendo com o meio ao qual estamos inseridos.
RAPANUI, ANASAZI E AS SOCIEDADES CONTEMPORÂNEAS – DISTANTES NO TEMPO E NA GEOGRAFIA, LIGADOS PELA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
Não faltam exemplos sobre as consequências devastadoras para o homem quando ele explora os recursos naturais sem observar que estes são limitados. Num passado não muito distante, civilizações inteiras pagaram um preço muito alto por não terem considerado a hipótese do esgotamento dos recursos naturais que a permeavam. A Groelândia Norueguesa, Os Petras na atual Jordânia, os Rapanui na Ilha Rapa Nui (Ilha de Páscoa), os Anasazi e os Cahokia, na atual fronteira dos EUA com o México, os Maias na América Central, as sociedades Moche e Tiwanku na América do Sul, a Grécia Micênica e Creta Minóica na Europa, o Grande Zimbábue na África, as cidades de Angkor Wat e do Vale Hindu Harappan na Ásia, entre outros povos, são algumas das muitas sociedades antigas que entraram em colapso ou desapareceram, deixando atrás de si, um conjunto de ruínas monumentais.
O termo colapso significa um declínio drástico na dimensão da população e/ou na complexidade política, econômica e social, numa área considerável e durante um período de tempo prolongado. O fenômeno dos colapsos é, assim, uma forma extrema de vários tipos de declínio, dentre os quais está o ambiental.
Estas sociedades antigas deixaram um legado maravilhoso de estátuas, cidades e obras monumentais, que hoje se encontram abandonadas à própria sorte. E será que algum dia outras sociedades irão ficar estarrecidas, completamente confusas perante as gigantescas estruturas decadentes de arranha-céus, pontes e estádios deixados por nós, como nós nos impressionamos com as ruínas das sociedades Maias conquistadas pela selva?
Há tempos que se suspeita que muitos desses abandonos misteriosos se deram, pelo menos em parte, a problemas ecológicos: os homens destruíram inadvertidamente os recursos naturais dos quais as suas comunidades dependiam.
Esta suspeita de um suicídio ecológico involuntário – ecocídio – tem sido confirmada por descobertas feitas nas últimas décadas por arqueólogos, climatologistas, historiadores, paleontólogos e palinologistas (cientistas que estudam o pólen). Porém, o ecocídio, não foi o principal fator em todas as sociedades antigas que entraram em colapso, mas com certeza contribui para o declínio de todas elas.
Alguns fatores são necessários para que um ecocídio seja identificado como parte de um colapso social, veja alguns deles:
• Desmatamento e destruição do habitat natural;
• Problemas com o solo (erosão, salinização e perda de fertilidade);
• Problemas com a gestão dos recursos hídricos;
• Caça e pesca excessiva;
• Efeitos da introdução de novas espécies sobre as espécies autóctones (espécies nativas);
• Aumento demográfico desenfreado; e
• Aumento per-capita do impacto dos seres humanos, ou seja, a pegada ecológica.
Tente imaginar todos estes fatores unidos, juntamente ao caos social, as crenças religiosas, e outros: pronto, mais uma sociedade enfrentando um colapso, situação da qual podemos estar mais perto do que acreditamos. São dois os exemplos que iremos ler nos subcapítulos abaixo, os Rapanui, e os Anasazi, sendo que vamos tentar fazer uma analogia com os dias atuais, com o que estamos fazendo com o meio ao qual estamos inseridos.
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