Discípulo de Platão, Aristóteles (384-322 a.C.) aprofundou a discussão a respeito das questões éticas. Na obra Ética a Nicômaco, procura o que representa o fim último de todas as atividades humanas, uma vez que tudo o que fazemos visa a alcançar um bem - ou o que nos parece ser um bem. Examinando todos os bens desejáveis, tais como os prazeres, a riqueza, a honra, a fama, observa que eles visam sempre a outra coisa e não
são fruídos por si mesmos. Pergunta-se então pelo sumo bem, aquele que em si mesmo é um fim, e não um meio para o que quer que seja. E o encontra no conceito de "boa vida'', de "vida feliz" (em grego, eudaimonia). Por isso a filosofia moral de Aristóteles é uma eudemonia".
Pergunta: Segundo Aristóteles qual é o caminho para atingirmos o "sumo bem"? Utilize em sua resposta os conceitos de "justo meio" e "virtude".
Soluções para a tarefa
Segundo o filósofo do Grécia Antiga Aristóteles, o bem-último do ser humano é felicidade.
A felicidade é consequência da prática da virtude.
Isso significa que é importante entender o que é uma ação virtuosa e um vício. Todavia, se entender e não praticar a ação virtuosa, o indivíduo não será feliz.
Depois que se entende a importância da prática da virtude, é preciso reconhecer o que é uma ação virtuosa.
De acordo a Aristóteles, a justa-medida é o caminho a felicidade, porque ela compreende uma ação virtuosa, já que é o meio-termo.
EXEMPLO
A questão da alimentação.
Se o indivíduo comer pouco, a ponto de sentir fraqueza por falta de comida, representa um vício pela falta.
Se o indivíduo comer demais, a ponto de passar mal de tanta comida ingerida, representa um vício pelo excesso.
O adequado é se alimentar de modo supra as necessidades, essa é a virtude.
Esse exemplo transmite uma ideia sobre os 2 tipos de vício (falta e excesso) e a virtude.
PARA SABER MAIS
O que é virtude? E o vício?
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Bons aprendizados e sabedoria!
