“Diretora: E não falo de Berlim. Até no campo, em Greveneck. 3° ano primário. Ouçam este problema. Ainda me lembro porque me impressionou. Problema: ‘um louco custa ao Estado quatro marcos por dia. Um aleijado, quatro marcos e meio. Um epilético, três marcos e meio. A média é de quatro marcos ao dia, e os pacientes são 300 mil. Quanto economizaríamos se essa gente fosse eliminada, suprimida?
Dora: Meu Deus, não é possível.
Diretora: Eu tive a mesma reação, Dora. Meu Deus, não é possível para uma criança de sete anos resolver isso. O cálculo é complexo. Frações, porcentuais, é preciso conhecer um mínimo de álgebra. Um problema de colégio, para nós.
Rodolfo: Não, é só uma multiplicação. Quantos aleijados são? 300 mil?
Diretora: Sim.
Rodolfo: 300 mil vezes quatro. Matando todos economizaremos um milhão e 200 mil marcos ao dia. Fácil, não?
Diretora: Exato. Muito bem. Mas você já é grande. Na Alemanha, perguntam isso a crianças de sete anos. É outra raça mesmo”.
(MEGID, Cristiane Maria; CAPELLANI, Ana Paula. Mas... o que não é possível? – Efeitos das posições dos sujeitos em A vida é bela. BOLOGNINI, Carmen Zink. O cinema na escola.
O que significa a expressão “não é possível”, no contexto acima?
Escolha uma:
a. Significa que é um absurdo matar pessoas para economizar gastos públicos.
b. Significa que o que é fácil para um adulto pode ser difícil para crianças.
c. Significa que é difícil para crianças de sete anos fazerem a conta de matemática.
d. Depende da posição ocupada pelo sujeito que a enuncia/interpreta. Correto
e. Não dá para entender.
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Depende da posição ocupada pelo sujeito que a enuncia/interpreta. Resposta correta.
FNascimento:
Correto!
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Explicação: Resposta correta.
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