Saúde, perguntado por irismarsalia, 6 meses atrás

Dinorá , aluna do 9º semestre do curso de fisioterapia de uma Universidade particular, está iniciando seu estágio curricular na Clínica Escola da Universidade, na área de neuropediatria. Seu primeiro paciente é L.O.V, sexo feminino, 2 anos, portador de Síndrome de Down, já tendo realizado sessões de fisioterapia desde os dois meses, porem ainda não deambula sem auxílio. Realizará hoje a avaliação da criança, para elaboração do diagnóstico cinético-funcional e posterior prescrição da conduta. Sua preceptora solicitou a utilização de escalas utilizadas para a avaliação de bebês com Síndrome de Down, sugerindo a Escala de Desenvolvimento Motor- EDM proposta por Rosa Neto em 2002. Como a aluna desconhece a aplicação deste instrumento, a preceptora sugeriu para que hoje faça a coleta de dados e na próxima semana complete a avaliação, registrando os dados colhidos após a aplicação do instrumento. Com base no relato apresentado ,redija um texto dissertativo, definindo quais itens são avaliados pela Escala de Desenvolvimento Motor ( EDM ), os objetivos do instrumento e como a profissional deverá aplicar a escala no paciente apresentado para obtenção dos resultados.

Soluções para a tarefa

Respondido por gianeribeeeiro
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Resposta:

A Escala de Desenvolvimento Motor

Essa escala é um instrumento tendo em vista o objetivo de realizar uma avaliação psicomotora das crianças abrangendo um conjunto de provas muito diversificadas e de dificuldades graduadas com o intuito de mensurar o desenvolvimento motor das crianças. Através desse instrumento podem ser detectadas características próprias do desenvolvimento das crianças, se existem atrasos no desenvolvimento motor e perturbações de equilíbrio, coordenação, lateralidade, agilidade, sensibilidade, esquema corporal, estrutura e orientação espacial, grafismo, afetividade, entre outros.

No protocolo temos a análise em ordem das seguintes variáveis: motricidade fina; motricidade global; equilíbrio; esquema corporal (imitação de posturas e rapidez); organização espacial; organização temporal (linguagem e estruturas temporais); lateralidade (mãos, olhos e pés).

• Coordenação viso-manual: também é chamada de praxia fina, na perda de suas funções o organismo se estrutura para buscar a praxia fina em outro órgão, é fundamental no processo de alfabetização, onde a mão assume papel fundamental. Tal coordenação se elabora progressivamente sendo esclarecido por:

• Coordenação motora global: relaciona-se à capacidade da criança, seus gestos, suas atitudes, seus deslocamentos e seu ritmo, sendo que estes nos permitem conhecê-la e compreendê-la melhor. Além disso, é conveniente ressaltar que, através da motricidade global, a criança expressa sua afetividade e exercita sua inteligência.    

• Equilíbrio: essa habilidade é definida por: a capacidade do organismo de manter posturas, posições e atitudes, compensando e anulando todas as forças que agem sobre o corpo. A resposta motora de adequação corporal frente à constante ação da gravidade é automática e involuntária, podendo ser estático ou dinâmico. Para o desenvolvimento do equilíbrio é necessário que já tenha sido desenvolvido certo tônus muscular, o que permite ao corpo se reajustar a diferentes posturas.

• Esquema corporal: é a organização das sensações relativas ao próprio corpo, que o indivíduo vai interiorizando através dos estímulos que recebe do meio ambiente. Assim vai mapeando o seu corpo e torna-se capaz de identificar e localizar as diferentes partes do corpo, suas posturas e atitudes em relação ao mundo exterior. Está relacionado ao conhecimento e controle que a criança tem do seu próprio corpo.

• Organização espacial: está habilidade refere-se ao espaço que o corpo da criança ocupa. Desenvolve-se a partir do corpo da própria criança. Toda a nossa percepção de mundo é uma percepção espacial, e o corpo é a nossa referência. Que espaço meu corpo ocupa no mundo externo. A noção ou organização espacial inicia do concreto para o abstrato; do objetivo para o subjetivo; do corporal para o externo.

• Organização temporal: a noção de tempo se desenvolve a partir da audição. O tempo rítmico é aquele que demarca o compasso de tudo o que se faz, como acontece com o ritmo do batimento cardíaco, da respiração, entre outros. Na orientação temporal também há noção de tempo cronológico que diz respeito às ideias temporais como ontem, hoje, amanhã...

• Lateralidade: a lateralidade é uma especialização dos hemisférios cerebrais, que permite ao homem a realização de ações complexas, motoras, práxicas, psíquicas e o desenvolvimento da linguagem. É a partir da lateralidade que será determinado o tônus muscular de cada parte do corpo. O lado que mais se exercita apresentará uma tonicidade mais desenvolvida.

Respondido por rafael495oliveira
3

Resposta:

Explicação:

A Escala de Desenvolvimento Motor

Essa escala é um instrumento tendo em vista o objetivo de realizar uma avaliação psicomotora das crianças abrangendo um conjunto de provas muito diversificadas e de dificuldades graduadas com o intuito de mensurar o desenvolvimento motor das crianças. Através desse instrumento podem ser detectadas características próprias do desenvolvimento das crianças, se existem atrasos no desenvolvimento motor e perturbações de equilíbrio, coordenação, lateralidade, agilidade, sensibilidade, esquema corporal, estrutura e orientação espacial, grafismo, afetividade, entre outros.

No protocolo temos a análise em ordem das seguintes variáveis: motricidade fina; motricidade global; equilíbrio; esquema corporal (imitação de posturas e rapidez); organização espacial; organização temporal (linguagem e estruturas temporais); lateralidade (mãos, olhos e pés).

• Coordenação viso-manual: também é chamada de praxia fina, na perda de suas funções o organismo se estrutura para buscar a praxia fina em outro órgão, é fundamental no processo de alfabetização, onde a mão assume papel fundamental. Tal coordenação se elabora progressivamente sendo esclarecido por:

• Coordenação motora global: relaciona-se à capacidade da criança, seus gestos, suas atitudes, seus deslocamentos e seu ritmo, sendo que estes nos permitem conhecê-la e compreendê-la melhor. Além disso, é conveniente ressaltar que, através da motricidade global, a criança expressa sua afetividade e exercita sua inteligência.    

• Equilíbrio: essa habilidade é definida por: a capacidade do organismo de manter posturas, posições e atitudes, compensando e anulando todas as forças que agem sobre o corpo. A resposta motora de adequação corporal frente à constante ação da gravidade é automática e involuntária, podendo ser estático ou dinâmico. Para o desenvolvimento do equilíbrio é necessário que já tenha sido desenvolvido certo tônus muscular, o que permite ao corpo se reajustar a diferentes posturas.

• Esquema corporal: é a organização das sensações relativas ao próprio corpo, que o indivíduo vai interiorizando através dos estímulos que recebe do meio ambiente. Assim vai mapeando o seu corpo e torna-se capaz de identificar e localizar as diferentes partes do corpo, suas posturas e atitudes em relação ao mundo exterior. Está relacionado ao conhecimento e controle que a criança tem do seu próprio corpo.

• Organização espacial: está habilidade refere-se ao espaço que o corpo da criança ocupa. Desenvolve-se a partir do corpo da própria criança. Toda a nossa percepção de mundo é uma percepção espacial, e o corpo é a nossa referência. Que espaço meu corpo ocupa no mundo externo. A noção ou organização espacial inicia do concreto para o abstrato; do objetivo para o subjetivo; do corporal para o externo.

• Organização temporal: a noção de tempo se desenvolve a partir da audição. O tempo rítmico é aquele que demarca o compasso de tudo o que se faz, como acontece com o ritmo do batimento cardíaco, da respiração, entre outros. Na orientação temporal também há noção de tempo cronológico que diz respeito às ideias temporais como ontem, hoje, amanhã...

• Lateralidade: a lateralidade é uma especialização dos hemisférios cerebrais, que permite ao homem a realização de ações complexas, motoras, práxicas, psíquicas e o desenvolvimento da linguagem. É a partir da lateralidade que será determinado o tônus muscular de cada parte do corpo. O lado que mais se exercita apresentará uma tonicidade mais desenvolvida

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