Diga-me um exemplo de uma atitude feita completamente isenta de amor-próprio e egoísmo. Que apenas é direcionado ao outro sem preocupar-se consigo próprio
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Cito o exemplo do rapaz que se sacrificou no prédio que pegou fogo em São Paulo, ele tinha voltado lá somente para ajudar outras pessoas.
matheusrckr:
(Só para esclarecimento: não estou aqui, de modo algum diminuindo a nobre, louvável e heroica ação do rapaz em questão).
Todas as pessoas são movidas por amor-próprio, parece. Até mesmo nos casos onde, olhando exteriormente como espectador, só conseguimos enxergar uma abnegação de si em prol de outrem. Direi o porquê.
Os seres humanos, em geral, vivem no intuito de evitar a dor e buscar o prazer (bem-estar). Seja esse bem-estar externo a ele (físico) ou interno (psicológico, emocional, moral...).
Os seres humanos, em geral, vivem no intuito de evitar a dor e buscar o prazer (bem-estar). Seja esse bem-estar externo a ele (físico) ou interno (psicológico, emocional, moral...).
Vejamos o também heroico caso da professora que lutou contra o segurança (terrorista) que ateou fogo numa creche em MG.
Essa professora tinha seus princípios. Indubitavelmente sentimentos humanitários estavam presentes nesses princípios. Esses mesmo princípios levaram-na a óbito, na tentativa de ajudar os seus alunos. Porém, se olharmos mais de perto, veremos que, para a professora, a morte era um valor menor a se pagar, comparado ao valor de não cumprir seus mandamentos internos éticos, não!?
Essa professora tinha seus princípios. Indubitavelmente sentimentos humanitários estavam presentes nesses princípios. Esses mesmo princípios levaram-na a óbito, na tentativa de ajudar os seus alunos. Porém, se olharmos mais de perto, veremos que, para a professora, a morte era um valor menor a se pagar, comparado ao valor de não cumprir seus mandamentos internos éticos, não!?
A experiência e a atitude dela já nos provou que ela sentiria quantidades muitíssimas elevadas de dor (peso na consciência), caso não fizessem a intervenção que fez. Os princípios dele não deixariam-na viver em paz sabendo que ela havia cometido uma omissão de socorro pelas pobres crianças que eram suas alunas.
Portanto, a nobre ação da professora, teve como mola propulsora apenas o pensamento sobre si mesmo (egoísmo).
Portanto, a nobre ação da professora, teve como mola propulsora apenas o pensamento sobre si mesmo (egoísmo).
O pensamento de que ela JAMAIS poderia ver aquilo acontecendo e deixar impune. Ela mesma atribui a obrigação de ajudar outrem, no intuito - inconscientemente - de se sentir bem ao ajudar e, não querer sentir a dor de não ter ajudado pessoas que precisavam.
Não por se preocupar de fato com os outros, mas preocupando-se consigo mesma e como ela se sentiria ajudando ou não. O que fez, mesmo ela correndo perigo iminente de morte, ela ajudar seus alunos.
Não por se preocupar de fato com os outros, mas preocupando-se consigo mesma e como ela se sentiria ajudando ou não. O que fez, mesmo ela correndo perigo iminente de morte, ela ajudar seus alunos.
Isto é, não ajudá-los, significaria muita dor, significaria um peso que ela nunca aguentaria carregar. As vezes, grandes pessoas, com grandes princípios, movidas por seu egoísmo executam feitos imensamente benéficos a outros, em outras palavras, o egoísmo útil de alguns, por vezes, transformam meros mortais em grandes heróis...
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por exemplo, quando alguém se diz Extremamente apaixonado que chega ao ponto de se humilhar para fazer a pessoa feliz, o que você julga bom a pessoa também julga ser bom, ela aceita sem pestanejar qualquer desejo estranho que você tem colocando ela mesma como se não fosse o principal
outros fatores também são características de falta de amor próprio
- comer compulsivamente
- aceitar qualquer coisa que dizem pra você
- colocar outras pessoas acima de você e dos seus interesses
e a lista só aumenta....
outros fatores também são características de falta de amor próprio
- comer compulsivamente
- aceitar qualquer coisa que dizem pra você
- colocar outras pessoas acima de você e dos seus interesses
e a lista só aumenta....
Analisemos mais o sujeito apaixonado (vulgo: maluco).
O apaixonado é dotado de um amor-próprio imenso. Muito maior do que imaginamos. O sujeito apaixonado precisa satisfazer-se de qualquer modo. Pois a única coisa que é importante para ele é sua própria satisfação.
O apaixonado é dotado de um amor-próprio imenso. Muito maior do que imaginamos. O sujeito apaixonado precisa satisfazer-se de qualquer modo. Pois a única coisa que é importante para ele é sua própria satisfação.
Na busca incansável do seu prazer (bem-estar), o elemento apaixonado acaba se deparando com uma pessoa que ele julga ideal para satisfazê-lo, mesmo que seja no futuro (as vezes ele pode humilhar-se eternamente na expectativa de que um dia receberá o que almeja).
Encontrando esse perfeito "pote da satisfação", ele fará de tudo para conseguir ter essa pessoa, porque, essa é a única (ou a melhor) pessoa que pode satisfazê-lo do jeito que ele quer (possuindo os aspectos que o apaixonado busca para sua satisfação plena, como: beleza, inteligencia, simpatia, etc.,). Por vezes, ele fará coisas que nunca imaginou que faria. Por vezes, ele se humilhará. Por vezes, ele vai aceitar, sem pestanejar, coisas inimagináveis.
Mas fará tudo isso com o propósito de futuramente satisfazer-se plenamente com essa outra pessoa que ele tanto quer.
Portanto, a finalidade última de todas essas ações ridículas que o apaixonado comete, é pensando em seu bem-estar, em seu prazer futuro. Prazer que quem irá fornecer a ele é essa outra pessoa, por quem ele se humilha por determinado tempo. É denominado EGOÍSMO E AMOR PRÓPRIO quando alguém faz algo pensando no que irá receber por isso ulteriormente.
Portanto, a finalidade última de todas essas ações ridículas que o apaixonado comete, é pensando em seu bem-estar, em seu prazer futuro. Prazer que quem irá fornecer a ele é essa outra pessoa, por quem ele se humilha por determinado tempo. É denominado EGOÍSMO E AMOR PRÓPRIO quando alguém faz algo pensando no que irá receber por isso ulteriormente.
Logo, entendemos que o ponto mais importante de tudo isso, para o apaixonado, é ELE MESMO.
(Obs: é óbvio que a maioria dos casos, essa busca pelo prazer é inconsciente e até mesmo instintiva)...
(Obs: é óbvio que a maioria dos casos, essa busca pelo prazer é inconsciente e até mesmo instintiva)...
Sabemos também que o apaixonado não somente busca prazer, mas também evitar a dor.
O que justifica que ele sinta tanto dor nas humilhações e que continue se humilhando e sofrendo é por conta do montante.
O montante (que não dá para mensurar exatamente, mas da para saber) de dor e de expectativa de prazer.
O que justifica que ele sinta tanto dor nas humilhações e que continue se humilhando e sofrendo é por conta do montante.
O montante (que não dá para mensurar exatamente, mas da para saber) de dor e de expectativa de prazer.
Por exemplo, o apaixonado pode sentir muita dor, mas se a expectativa de prazer futuro que ele tem for maior do que o montante da dor que sente, então ele continuará tentando a conquista, continuará se humilhando... Caso o montante de dor seja tão grande a ponto do apaixonado achar que esse montante de dor é maior do que os possíveis ganhos futuros que pode receber, então ele acabará por perceber de que as humilhações não valem a pena e se "desencantará"...
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