Dificuldades de deficientes visuais
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A vida em uma grande metrópole pode ser bem difícil para um deficiente visual, que precisa locomover-se entre ruas e praças, se não houver uma sinalização adequada: piso tátil, placas de sinalização em braile, entre outras. Dados do IBGE apontam que, aproximadamente, 2.274.466 pessoas na cidade de São Paulo não enxergam. Calçadas esburacadas e irregulares, inexistências de ligações entre asfalto e guias, rampas inadequadas são alguns dos problemas mais constantes encontrados por esses moradores.
Opções de lazer e contato com a natureza, como a visitação de parques públicos, por exemplo, também são um problema. Principalmente para quem mora na periferia da cidade. É o caso da assessora de imprensa Maria Lúcia Nascimento, 51, que reside na região do M’Boi Mirim, zona sul. Para ela, ainda falta muito preparo nos parques para receber quem não enxerga.
“Pisos táteis, guias para nos orientar e uma áudio descrição desses locais facilitaria a nossa presença. Alguns lugares, acredito que até já tenham projetos de acessibilidade. Mas falta muito preparo nos parques para nos receber”, afirma. A assessora, apesar de ser bem caseira, sempre que decide ir a algum parque, acompanhada, prefere o Ibirapuera, na Vila Mariana, zona sul.