Diferencie os tipos de dominação (legal, tradicional e carismática)
Soluções para a tarefa
Respondido por
7
Dominação Legal (onde qualquer direito pode ser
criado e modificado através de um estatuto sancionado corretamente), tendo a
“burocracia” como sendo o tipo mais puro desta dominação. Os princípios
fundamentais da burocracia, segundo o autor são a Hierarquia Funcional, a
Administração baseada em Documentos, a Demanda pela Aprendizagem Profissional,
as Atribuições são oficializadas e há uma Exigência de todo o Rendimento do
Profissional. A obediência se presta não à pessoa, em virtude de direito
próprio, mas à regra, que se conhece competente para designar a quem e em que
extensão se há de obedecer. Weber classifica este tipo de dominação como sendo
estável, uma vez que é baseada em normas que, como foi dito anteriormente, são
criadas e modificadas através de um estatuto sancionado corretamente. Ou seja,
o poder de autoridade é legalmente assegurado.
Dominação Tradicional (onde a autoridade é, pura e
simplesmente, suportada pela
existência de uma fidelidade tradicional); o
governante é o patriarca ou senhor, os dominados são os súditos e o funcionário
é o servidor. O patriarcalismo é o tipo mais puro desta dominação. Presta-se
obediência à pessoa por respeito, em virtude da tradição de uma dignidade
pessoal que se julga sagrada. Todo o comando se prende intrinsecamente a normas
tradicionais (não legais) ao meu ver seria um tipo de “lei moral”. A criação de
um novo direito é, em princípio, impossível, em virtude das normas oriundas da
tradição. Também é classificado, por Weber, como sendo uma dominação estável,
devido à solidez e estabilidade do meio social, que se acha sob a dependência
direta e imediata do aprofundamento da tradição na consciência coletiva.
Dominação Carismática (onde a autoridade é suportada,
graças a uma devoção afetiva por parte dos dominados). Ela assenta sobre as
“crenças” transmitidas por profetas, sobre o “reconhecimento” que pessoalmente
alcançam os heróis e os demagogos, durante as guerras e revoluções, nas ruas e
nas tribunas, convertendo a fé e o reconhecimento em deveres invioláveis que lhes
são devidos pelos governados. A obediência a uma pessoa se dá devido às suas
qualidades pessoais. Não apresenta nenhum procedimento ordenado para a nomeação
e substituição. Não há carreiras e não é requerida formação profissional por
parte do “portador” do carisma e de seus ajudantes. Weber coloca que a forma
mais pura de dominação carismática é o caráter autoritário e imperativo.
Contudo, Weber classifica a Dominação Carismática como sendo instável, pois
nada há que assegure a perpetuidade da devoção afetiva ao dominador, por parte
dos dominados.
Max Weber observa que o poder racional ou legal cria
em suas manifestações de legitimidade a noção de competência, o poder
tradicional a de privilégio e o carismático dilata a legitimação até onde
alcance a missão do “chefe”, na medida de seus atributos carismáticos pessoais.
criado e modificado através de um estatuto sancionado corretamente), tendo a
“burocracia” como sendo o tipo mais puro desta dominação. Os princípios
fundamentais da burocracia, segundo o autor são a Hierarquia Funcional, a
Administração baseada em Documentos, a Demanda pela Aprendizagem Profissional,
as Atribuições são oficializadas e há uma Exigência de todo o Rendimento do
Profissional. A obediência se presta não à pessoa, em virtude de direito
próprio, mas à regra, que se conhece competente para designar a quem e em que
extensão se há de obedecer. Weber classifica este tipo de dominação como sendo
estável, uma vez que é baseada em normas que, como foi dito anteriormente, são
criadas e modificadas através de um estatuto sancionado corretamente. Ou seja,
o poder de autoridade é legalmente assegurado.
Dominação Tradicional (onde a autoridade é, pura e
simplesmente, suportada pela
existência de uma fidelidade tradicional); o
governante é o patriarca ou senhor, os dominados são os súditos e o funcionário
é o servidor. O patriarcalismo é o tipo mais puro desta dominação. Presta-se
obediência à pessoa por respeito, em virtude da tradição de uma dignidade
pessoal que se julga sagrada. Todo o comando se prende intrinsecamente a normas
tradicionais (não legais) ao meu ver seria um tipo de “lei moral”. A criação de
um novo direito é, em princípio, impossível, em virtude das normas oriundas da
tradição. Também é classificado, por Weber, como sendo uma dominação estável,
devido à solidez e estabilidade do meio social, que se acha sob a dependência
direta e imediata do aprofundamento da tradição na consciência coletiva.
Dominação Carismática (onde a autoridade é suportada,
graças a uma devoção afetiva por parte dos dominados). Ela assenta sobre as
“crenças” transmitidas por profetas, sobre o “reconhecimento” que pessoalmente
alcançam os heróis e os demagogos, durante as guerras e revoluções, nas ruas e
nas tribunas, convertendo a fé e o reconhecimento em deveres invioláveis que lhes
são devidos pelos governados. A obediência a uma pessoa se dá devido às suas
qualidades pessoais. Não apresenta nenhum procedimento ordenado para a nomeação
e substituição. Não há carreiras e não é requerida formação profissional por
parte do “portador” do carisma e de seus ajudantes. Weber coloca que a forma
mais pura de dominação carismática é o caráter autoritário e imperativo.
Contudo, Weber classifica a Dominação Carismática como sendo instável, pois
nada há que assegure a perpetuidade da devoção afetiva ao dominador, por parte
dos dominados.
Max Weber observa que o poder racional ou legal cria
em suas manifestações de legitimidade a noção de competência, o poder
tradicional a de privilégio e o carismático dilata a legitimação até onde
alcance a missão do “chefe”, na medida de seus atributos carismáticos pessoais.
Perguntas interessantes