Física, perguntado por anacini2433, 11 meses atrás

Diferencie ondas eletromagnéticas de aspecto ionizante e não ionizante. Relate problemas de saúde,tecnológico e ecológico que interferem essas radiacoes

Soluções para a tarefa

Respondido por rillary9976
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Resposta:

As radiações não ionizantes são as que não produzem ionizações, ou seja, não possuem energia suficiente para arrancar elétrons dos átomos do meio por onde está se deslocando, mas tem o poder de quebrar moléculas e ligações químicas. Já as radiações ionizantes possuem energia suficiente para ionizar átomos e moléculas, ou seja, podem alterar o estado físico de um átomo e causar a perda de elétrons, tornando-os eletricamente carregados.

A radiação ultravioleta pode ser dividida em UVA, UVB e UVC, esta classificação foi feita por dermatologistas e introduzida na década de 1930 e segue-se abaixo:

UVA com comprimento de onda de 400 a 315 nm;

UVB com comprimento de onda de 315 a 280 nm;

UVC com comprimento de onda de 280 a 100 nm.

A UVA, conhecida como luz negra, pode ser subdividida em UVA-I (340 a 400 nm) e UVA-II (315 a 340 nm). A UVA-I possui a maior profundidade de penetração na pele e pode induzir câncer. A UVA-II possui potencial para causar eritemas, alterar o sistema imune e causar câncer. A UVB também conhecida como luz eritematogênica, por causar eritema (queimadura de pele) e a UVC é conhecida por luz germicida, por ser capaz de destruir os germes.[6]

Os efeitos indesejáveis da radiação ultravioleta ocorrem principalmente na pele e nos olhos. A exposição sem proteção adequada é cancerígena para a pele, causa depressão imunológica, fotoenvelhecimento, além de causar lesões oculares como ceratoconjuntivite, pterígio e catarata.

Infravermelho

O infravermelho possui comprimento de onda de 700 nm a 1 mm. O infravermelho próximo (700 nm a 1400 nm) atravessa o cristalino do olho e chega até a retina. Altos níveis dessa radiação podem causar uma variedade de problemas oculares entre ele o escotoma. Outros problemas variam de simples vermelhidão até inchaço do olho e hemorragias. Longas exposições podem causar catarata.

Luz visível de alta intensidade

A luz visível ocorre na região de 380 nm (violeta) a 750 nm (vermelho). Ela passa pela córnea, cristalino e é focalizada na retina. Se a intensidade da luz visível for muito alta, danos podem ser causados à retina e outras partes do olho.

Laser

O laser é uma fonte intensa, coerente e direcional de radiação óptica. Alguns lasers podem ser um risco à saúde dependendo da intensidade, do comprimento de onda, da duração da exposição e da parte do corpo afetada. Os efeitos do laser são essencialmente os mesmos da luz visível, ultravioleta e infravermelho, sendo que o maior perigo é oferecido ao olho, podendo causar desde vermelhidão até carbonização.

Micro-ondas

Micro-ondas com comprimento de onda menor que 3 cm (frequências acima de 10 GHz) são absorvidas na parte superficial da pele. Entre 3 e 10 cm (entre 10 e 3 GHz) penetram de 1 a 10 mm na pele. Entre 25 e 200 cm (1,2 e 0,15 GHz) penetram em tecidos profundos e órgãos. Os tecidos humanos são essencialmente transparentes para micro-ondas com comprimentos de onda maiores que 200 cm (abaixo de 0,15 GHz).

As micro-ondas absorvidas são convertidas, principalmente, em calor. O aumento da temperatura em tecidos profundos pode causar danos antes que a pessoa perceba o aquecimento.

O maior perigo das micro-ondas é para os olhos, onde parecem ter um efeito cumulativo no cristalino, produzindo cataratas. Há alguma evidência de que as micro-ondas também afetam o sistema nervoso central de várias maneiras. Elas também afetam o funcionamento de alguns tipos de marca-passoscardíacos.

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