Pedagogia, perguntado por eyshila159812, 11 meses atrás

diferencie o ideal educativo da idade media do ideal educativo grego

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Respondido por vedias12
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Resposta:

Como na Idade Média havia um monopólio da cultura e do pensamento por parte da Igreja Católica, a educação teve grande influência religiosa. Eram os integrantes da Igreja que estabeleciam o que deveria ser estudado, os conteúdos e os objetivos da educação. As escolas eram, portanto, associadas às instituições religiosas católicas. Embora controlada pela Igreja, a educação não ficou apenas no campo religioso, abrindo também espaço para o estudo das ciências, técnicas e habilidades.

Principais objetivos da educação medieval

- Transmissão de técnicas adquiridas

- Formação religiosa

- Desenvolvimento da leitura e escrita do latim

- Desenvolvimento de habilidades como falar, refletir, pensar, debater e concluir.

Currículo básico da educação na Idade Média:

- Gramática

- Dialética

- Retórica

- Geometria

- Aritmética

- Lógica

- Música

- Astronomia

- Latim

Tipos de Escolas

- Escolas Paroquias: voltadas, principalmente, para a formação de padres. Ensinava-se, basicamente, temas religiosos já que o objetivo principal era a formação sacerdotal.

- Escolas Monásticas: eram voltadas, principalmente, para a formação de monges. Funcionavam em sistema de internato. Latim, canto gregoriano, textos sagrados (entre eles a Bíblia) e Filosofia eram os principais temas estudados nestas escolas. Valorização do trabalho e disciplina também eram importantes nestas escolas.

- Escolas Palatinas: tinham como objetivo a formação mais ampla do indivíduo. Estudavam nestas escolas, principalmente, os filhos de nobres. Exigiam muita dedicação e empenho dos estudantes, pois tinham um currículo vasto. As principais disciplinas estudadas eram: Gramática, Aritmética, Geometria, Astronomia, Dialética, Retórica, Filosofia e Música.

- Universidades Medievais: surgiram na Europa no século XII. As primeiras foram fundadas na França, Inglaterra e Itália. Eram comunidades formadas por mestres e estudantes (universitas) voltadas para o ensino, pesquisa, produção de conhecimentos, reflexão e debate. Serviram de modelo para as Universidades que temos até hoje. Em função dos temas polêmicos que levantam e discutiam de forma aberta, sofreram muita intervenção de reis, ordens religiosas e até mesmo do papa. Após uma formação básica (Gramática, Retórica, Aritmética, Geometria, Filosofia, Lógica e Astronomia), os estudantes podiam prosseguir seus estudos em áreas específicas. Os primeiros cursos universitários na Idade Média foram de Medicina, Teologia e Direito.

Quem eram os estudantes

Grande parte dos estudantes da Idade Média vinha da nobreza, pois esta camada social possuía recursos financeiros para manter os filhos nas escolas. Os nobres decidiam quais filhos iriam para a área militar (formação de cavaleiros), para a formação técnica (escolas formais) ou formação religiosa (escolas monásticas).

Já os camponeses e seus filhos, sem recursos financeiros e presos às obrigações servis, não tinham acesso à educação escolar, ficando sem saber ler e escrever por toda vida.

Nos séculos XIV e XV (final da Idade Média), com o surgimento da burguesia, as escolas e universidades passaram a ter muitos estudantes oriundos desta nova camada social. Os filhos dos burgueses iam para escolas e universidades que davam formação mais ampla ou de caráter técnico. Os burgueses buscavam formar seus filhos em áreas como Medicina, Artes, Direito, Filosofia e Arquitetura. Claro que muitos burgueses também direcionavam os estudos dos filhos para que estes continuassem o negócio da família nas áreas de comércio ou finanças.

A estrutura na educação grega era de educação em todas essas cidades-estado: a poesia épica de Homero.

Tanto atenienses quanto tebanos ou espartanos tinham uma forma de educação aristocrática, isto é, as pessoas eram educadas a partir do modelo dos heróis das narrativas homéricas, para deles imitar as virtudes que tornariam o homem o melhor possível. Entre essas virtudes, estavam a coragem, a prudência e a astúcia. Além disso, as narrativas homéricas, lidas em grupo, proporcionavam aos jovens estudantes uma grande capacidade de compreensão da língua grega clássica, bem como do ritmo dos versos, o que facilitava a comunicação em todas as atividades, como na política, na guerra etc.

Um dos principais estudiosos da cultura antiga, Werner Jaeger, deixa claro em sua obra Paideia – a educação do homem grego, a centralidade que tinha a poesia homérica na educação helênica, apontando a sua influência em grandes figuras do Período Clássico, como Platão e Píndaro.

Havia uma simbiose entre as instâncias pedagógica, ética e estética na educação grega. Os estudos dos poemas épicos de Homero tinham como função introduzir essa relação mútua naqueles que entrassem em contato com eles.

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