diferencie música eletrônica de música eletroacústica.
Soluções para a tarefa
É importante salientar que, por definição, música eletrônica é toda música criada através do uso de equipamentos e instrumentos eletrônicos. Entretanto, a partir da grande popularização da música eletrônica dançante a partir da década de 1980, esta passou a ser conhecida pelo público geral pela denominação simples de música eletrônica, o que prevalece até hoje.
A música eletrônica possui uma estrutura em comum, independente do estilo a estrutura é a mesma, porém, pode variar de acordo com seus produtores. A estrutura da música eletrônica é dividida em:
Intro (introdução): A introdução é como seu nome já diz, o começo da música, a cada compasso que vira ela vai ganhando elementos que incorporam a música. Sua duração é de 15 segundos até 1 minuto.
Break: Ponto calmo, de desenvolvimento da track, onde a escolha dos elementos da track (melodia, vocal, enfim) é da escolha do autor.
Build up: O ponto de tensão, de clímax antes do Drop;
Drop: O ponto mais agressivo da música, onde a maioria dos elementos se concentram para preencher o drop.
Outro: Ponto final da música, onde ela vai perdendo elementos;
Música eletroacústica
A história da música eletroacústica remonta à Musique concrète francesa e à elektronische Musik alemã, surgidas no final da década de 1940. Atualmente, a música eletroacústica é praticada em diversos países. No Brasil, são inúmeros os compositores que fazem música eletroacústica, os quais geralmente atuam como professores e pesquisadores em instituições de ensino superior. Tanto no Brasil quanto no exterior, existem festivais e concursos de composição dedicados exclusivamente à música eletroacústica.
As obras eletroacústicas são compostas a partir de sons gravados, que são posteriormente transformados no computador e combinados musicalmente para constituir a obra, podendo também podem ser utilizados sons sintetizados. Diferente da música composta para instrumentos - em que o compositor escreve uma partitura que é posteriormente interpretada pelos músicos no palco - a música eletroacústica é composta em estúdio (com o auxílio do computador) e gravada em algum tipo de suporte (CD, DVD-Audio, ou mesmo no HD do computador). Nós chamamos esse tipo de música de "música eletroacústica pura" (ou acusmática). Num concerto de música eletroacústica pura (ou acusmática) não há músicos no palco. A obra é reproduzida durante o concerto por um conjunto de alto-falantes espalhados pela sala de concerto em volta do público. Uma pessoa (geralmente o próprio compositor) controla uma mesa de som posicionada no centro da sala, direcionando os sons para os diferentes altofalantes e, com isso, articulando (moldando) o espaço com os sons. Assim, há uma mobilidade dos sons ao redor da platéia, criando um efeito surround muito interessante. Os ouvintes geralmente sentem que estão mergulhados em sons. A essa tarefa de controlar a distribuição e a movimentação dos sons no espaço através dos vários altofalantes, damos o nome de difusão sonora (ou difusão eletroacústica, ou ainda espacialização).
Uma outra diferença em relação à música instrumental é que o compositor de música eletroacústica pode criar sons que dificilmente conseguiria obter com instrumentos musicais tradicionais. O compositor molda os sons, alterando as suas características, desde os aspectos mais ínfimos até os mais facilmente perceptíveis. Uma analogia interessante é pensar no compositor eletroacústico como um escultor de sons. Os sons são esculpidos não apenas no tempo (porque a música é uma arte temporal), mas também no próprio espaço da sala de concerto - por meio da difusão sonora. Com isso, o leque de sonoridades em uma obra eletroacústica é bastante amplo - o que responde a um anseio da música dos séculos XX e XXI de exploração de novos universos sonoros.
Além do gênero acusmático (música eletroacústica pura), há também a música eletroacústica mista, que segue as características descritas acima, mas também inclui instrumentos que são tocados ao vivo por músicos no palco. Ou seja, a música eletroacústica mista combina instrumentos ao vivo com sons eletroacústicos. Esses sons eletroacústicos podem até não estar gravados num CD, mas serem gerados pelo computador em tempo real durante o concerto (nesse caso, chamamos a parte eletroacústica de "eletrônica em tempo real" ou live-electronics).
Resposta:
É importante salientar que, por definição, música eletrônica é toda música criada através do uso de equipamentos e instrumentos eletrônicos. Entretanto, a partir da grande popularização da música eletrônica dançante a partir da década de 1980, esta passou a ser conhecida pelo público geral pela denominação simples de música eletrônica, o que prevalece até hoje.
A música eletrônica possui uma estrutura em comum, independente do estilo a estrutura é a mesma, porém, pode variar de acordo com seus produtores. A estrutura da música eletrônica é dividida em:
Intro (introdução): A introdução é como seu nome já diz, o começo da música, a cada compasso que vira ela vai ganhando elementos que incorporam a música. Sua duração é de 15 segundos até 1 minuto.
Break: Ponto calmo, de desenvolvimento da track, onde a escolha dos elementos da track (melodia, vocal, enfim) é da escolha do autor.
Build up: O ponto de tensão, de clímax antes do Drop;
Drop: O ponto mais agressivo da música, onde a maioria dos elementos se concentram para preencher o Drop.
Outro: Ponto final da música, onde ela vai perdendo elementos;
Música eletroacústica
A história da música eletroacústica remonta à Musique concrète francesa e à elektronische Musik alemã, surgidas no final da década de 1940. Atualmente, a música eletroacústica é praticada em diversos países. No Brasil, são inúmeros os compositores que fazem música eletroacústica, os quais geralmente atuam como professores e pesquisadores em instituições de ensino superior. Tanto no Brasil quanto no exterior, existem festivais e concursos de composição dedicados exclusivamente à música eletroacústica.
As obras eletroacústicas são compostas a partir de sons gravados, que são posteriormente transformados no computador e combinados musicalmente para constituir a obra, podendo também podem ser utilizados sons sintetizados. Diferente da música composta para instrumentos - em que o compositor escreve uma partitura que é posteriormente interpretada pelos músicos no palco - a música eletroacústica é composta em estúdio (com o auxílio do computador) e gravada em algum tipo de suporte (CD, DVD-Audio, ou mesmo no HD do computador). Nós chamamos esse tipo de música de "música eletroacústica pura" (ou acusmática). Num concerto de música eletroacústica pura (ou acusmática) não há músicos no palco. A obra é reproduzida durante o concerto por um conjunto de alto-falantes espalhados pela sala de concerto em volta do público. Uma pessoa (geralmente o próprio compositor) controla uma mesa de som posicionada no centro da sala, direcionando os sons para os diferentes altofalantes e, com isso, articulando (moldando) o espaço com os sons. Assim, há uma mobilidade dos sons ao redor da platéia, criando um efeito surround muito interessante. Os ouvintes geralmente sentem que estão mergulhados em sons. A essa tarefa de controlar a distribuição e a movimentação dos sons no espaço através dos vários altofalantes, damos o nome de difusão sonora (ou difusão eletroacústica, ou ainda espacialização).
Uma outra diferença em relação à música instrumental é que o compositor de música eletroacústica pode criar sons que dificilmente conseguiria obter com instrumentos musicais tradicionais. O compositor molda os sons, alterando as suas características, desde os aspectos mais ínfimos até os mais facilmente perceptíveis. Uma analogia interessante é pensar no compositor eletroacústico como um escultor de sons. Os sons são esculpidos não apenas no tempo (porque a música é uma arte temporal), mas também no próprio espaço da sala de concerto - por meio da difusão sonora. Com isso, o leque de sonoridades em uma obra eletroacústica é bastante amplo - o que responde a um anseio da música dos séculos XX e XXI de exploração de novos universos sonoros.
Além do gênero acusmático (música eletroacústica pura), há também a música eletroacústica mista, que segue as características descritas acima, mas também inclui instrumentos que são tocados ao vivo por músicos no palco. Ou seja, a música eletroacústica mista combina instrumentos ao vivo com sons eletroacústicos. Esses sons eletroacústicos podem até não estar gravados num CD, mas serem gerados pelo computador em tempo real durante o concerto (nesse caso, chamamos a parte eletroacústica de "eletrônica em tempo real" ou live-Electronic).