Diferencie as ações de Lúcio Costa, Oscar Niemeyer e Juscelino Kubitschek na criação de Brasília
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Um dos presidentes mais conhecidos da história foi Juscelino Kubitschek de Oliveira, ou JK. Os motivos da notoriedade de JK estão ligados principalmente ao forte incentivo dado à industrialização do Brasil e à construção de Brasília.
JK elegeu-se em uma conturbada eleição ocorrida em 1955, sendo eleito como vice-presidente João Goulart. O outro candidato a presidente era Juarez Távora, militar participante do movimento tenentista da Revolução de 1930. JK foi eleito presidente com uma diferença de apenas 6% em relação a Távora.
A eleição dos dois não agradou setores conservadores das classes dominantes brasileiras, principalmente os militares. Antes da posse de JK houve uma tentativa de golpe de Estado, que foi abortado.
Ao assumir o poder, JK lançou oPlano de Metas, um programa que reunia 31 medidas de estímulo à economia, centradas principalmente naindustrialização, no desenvolvimento do setor deenergia e também no setor detransportes. Com isso, ele conseguiu que capitalistas estrangeiros investissem na economia brasileira.
Grandes montadoras de automóveis foram instaladas no país, bem como uma série de outras indústrias que produziam componentes de automóveis, como fábricas de vidros, estofados, borracha, tinta etc. Ferrovias foram ampliadas e novas rodovias construídas. Usinas hidrelétricas surgiram, podendo ser citadas a de Furnas, em Minas Gerais, e a de Paulo Afonso, na Bahia. Durante seu governo, a produção fabril cresceu cerca de 80%.
Para propagandear essas medidas, JK e sua equipe de governo criaram o slogan “50 anos em 5”, demonstrando seu objetivo de fomentar o rápido crescimento nacional em um curto período de tempo. Mas para garantir que fosse realizado esse projeto, JK teve que construir uma boa relação com diversos setores da sociedade brasileira e também com outros países.
Internamente conseguiu agradar os militares com aumentos de salário e compra de equipamentos. Para a burguesia, abriu linhas de crédito e garantiu espaço no mercado interno para suas mercadorias. No caso dos latifundiários, também garantiu financiamentos e preços condizentes com o lucro que pretendiam. Aos trabalhadores, o trabalho nas indústrias garantia emprego e salário.
Nas relações externas, JK soube se aproveitar do bom momento econômico do capitalismo ocidental, garantindo que houvesse uma grande quantidade de investimento de capital estrangeiro no Brasil.
Entretanto, a mais conhecida ação de JK foi a construção de Brasília. O objetivo era realizar uma pretensão que datava desde o início da República: levar a capital para o interior do país. Com tal medida, pretendia-se estimular também o povoamento do sertão e ligar as diversas regiões brasileiras. A construção de Brasília consumiu uma enorme quantidade de dinheiro e força de trabalho. Em cinco anos, foi erguida uma cidade planejada e urbanizada de acordo com os projetos do urbanista Lúcio Costae do arquiteto Oscar Niemayer. Inaugurada em 21 de abril de 1960 e apesar de toda sua beleza arquitetônica, milhares de trabalhadores morreram na construção, vítimas principalmente de seu ritmo de trabalho acelerado.
As ações de JK tiveram, porém, um custo. Ao final de seu governo, uma enorme inflação atingiu a economia brasileira. Apesar de ter feito acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para controlar a inflação, através do corte de gastos e redução de investimentos, o descontentamento da classe dominante com as medidas fez com que JK rompesse o acordo e deixasse o problema de controle da inflação ao seu sucessor.
JK elegeu-se em uma conturbada eleição ocorrida em 1955, sendo eleito como vice-presidente João Goulart. O outro candidato a presidente era Juarez Távora, militar participante do movimento tenentista da Revolução de 1930. JK foi eleito presidente com uma diferença de apenas 6% em relação a Távora.
A eleição dos dois não agradou setores conservadores das classes dominantes brasileiras, principalmente os militares. Antes da posse de JK houve uma tentativa de golpe de Estado, que foi abortado.
Ao assumir o poder, JK lançou oPlano de Metas, um programa que reunia 31 medidas de estímulo à economia, centradas principalmente naindustrialização, no desenvolvimento do setor deenergia e também no setor detransportes. Com isso, ele conseguiu que capitalistas estrangeiros investissem na economia brasileira.
Grandes montadoras de automóveis foram instaladas no país, bem como uma série de outras indústrias que produziam componentes de automóveis, como fábricas de vidros, estofados, borracha, tinta etc. Ferrovias foram ampliadas e novas rodovias construídas. Usinas hidrelétricas surgiram, podendo ser citadas a de Furnas, em Minas Gerais, e a de Paulo Afonso, na Bahia. Durante seu governo, a produção fabril cresceu cerca de 80%.
Para propagandear essas medidas, JK e sua equipe de governo criaram o slogan “50 anos em 5”, demonstrando seu objetivo de fomentar o rápido crescimento nacional em um curto período de tempo. Mas para garantir que fosse realizado esse projeto, JK teve que construir uma boa relação com diversos setores da sociedade brasileira e também com outros países.
Internamente conseguiu agradar os militares com aumentos de salário e compra de equipamentos. Para a burguesia, abriu linhas de crédito e garantiu espaço no mercado interno para suas mercadorias. No caso dos latifundiários, também garantiu financiamentos e preços condizentes com o lucro que pretendiam. Aos trabalhadores, o trabalho nas indústrias garantia emprego e salário.
Nas relações externas, JK soube se aproveitar do bom momento econômico do capitalismo ocidental, garantindo que houvesse uma grande quantidade de investimento de capital estrangeiro no Brasil.
Entretanto, a mais conhecida ação de JK foi a construção de Brasília. O objetivo era realizar uma pretensão que datava desde o início da República: levar a capital para o interior do país. Com tal medida, pretendia-se estimular também o povoamento do sertão e ligar as diversas regiões brasileiras. A construção de Brasília consumiu uma enorme quantidade de dinheiro e força de trabalho. Em cinco anos, foi erguida uma cidade planejada e urbanizada de acordo com os projetos do urbanista Lúcio Costae do arquiteto Oscar Niemayer. Inaugurada em 21 de abril de 1960 e apesar de toda sua beleza arquitetônica, milhares de trabalhadores morreram na construção, vítimas principalmente de seu ritmo de trabalho acelerado.
As ações de JK tiveram, porém, um custo. Ao final de seu governo, uma enorme inflação atingiu a economia brasileira. Apesar de ter feito acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para controlar a inflação, através do corte de gastos e redução de investimentos, o descontentamento da classe dominante com as medidas fez com que JK rompesse o acordo e deixasse o problema de controle da inflação ao seu sucessor.
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