História, perguntado por evitoria123oz4jjm, 11 meses atrás

diferenças entre o facismo e o filme a onda ?

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Respondido por admsdrck3owg5cj
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“A Onda” é um filme alemão que se trata de uma história baseada a partir de um experimento social realizado em uma Escola de Ensino Médio na Califórnia em 1967, intitulado A Terceira Onda. A temática consiste no professor Rainer Wenger lecionando um projeto de uma semana sobre a Autocracia, para um grupo de estudantes inicial e majoritariamente desinteressados acerca do assunto. No primeiro dia do projeto o professor Wenger pesquisa entre seus alunos o que eles pensam em relação a um governo autocrático, onde comentam que seja algo semelhante a anarquia ou uma ditadura, mas chegando ao consenso de que seja um governo onde um indivíduo ou um grupo dominam as massas, no caso tem poder em cima tudo e todos ao redor. Na medida que os alunos expõem seus conceitos sobre o assunto, a fim de contagiar os mesmos, o professor propõe que todo o projeto seja baseado em um governo autocrático, definindo um líder e métodos educacionais e comportamentais que os seus alunos devem seguir. Entusiasmados com a didática que o professor aplica no projeto, os alunos se mostram mais participativos a partir do segundo dia. Com base na união de um grupo e a partir de seus sinais visuais, é proposto a adoção de um uniforme para o projeto, que para alguns alunos seria uma forma de eliminar as diferenças entre grupos sociais, e para outros seria uma forma de restringir o estilo pessoal de cada indivíduo. A partir do terceiro dia do projeto, a lição geral proposta pelo filme começa a tomar forma, onde o professor propõe um nome para o grupo e métodos alternativos a fim de disseminar o projeto, como a criação de um logotipo e também de redes sociais que retratem a ideia de todo o projeto. De repente, os alunos do projeto começam a percorrer toda a cidade divulgando o símbolo do grupo escolar através de adesivos e também pichações em diversos locais, evidenciando que a didática bastante interessante proposta pelo professor, começa a perder o controle do que era proposto inicialmente por ele – que era o de discutir o significado e as características de uma autocracia. No quarto dia, o comportamento social de alguns alunos se mostra totalmente diferente em relação ao começo, um exemplo é quando propõem ao professor que adotem uma saudação para o grupo, um dos fortes sinais de descontrole do projeto – embora para alguns não signifiquem nada – visto que uma saudação do tipo apresentado se assemelha a saudações de regimes totalitários, como o regime nazista. Eventualmente, alguns alunos percebem o descontrole do projeto e tentam exibir seus problemas antes que danos maiores venham a ser causados, mas o descontrole fica cada vez maior, como quando alunos do projeto entram em um conflito com um grupo anarquista, e um deles mostra uma arma de fogo para o outro como forma de intimidação. Somente depois do último dia do projeto, o professor percebe a gravidade que sua didática tomou. Pensando na melhor forma de pôr fim no descontrole, em uma reunião com os integrantes e entusiastas do projeto, o professor Wenger monta um cenário de ditadura no ambiente, fazendo com que os alunos se mostrem obedientes até mesmo a executar ordens insanas para com o próximo, e é então que o professor evidencia para os demais o quão longe eles foram sem se dar conta, somente pela influência de um líder (seja ele uma pessoa ou um grupo). Infelizmente, em meio a toda a lição que o professor tenta passar para seus alunos, uma tragédia acontece, mostrando que sua didática, embora talvez uma das melhores possíveis pensadas, contém uma grande falha, a alteração no psicológico de pessoas “fracas” que não conseguem impor limites nos mundos real e fictício em relação do que foi ensinado. No texto “Fascismo Eterno”, Umberto começa falando sobre os momentos que presenciou ao longo da Segunda Guerra Mundial. Dois dias após a tomada de Milão por parte da Resistência, a pequena cidade em que Umberto vivia, Alexandria, foi também tomada, resultando num momento de alegria para os moradores. Ele relata toda a alegria juvenil que era em tal momento, como quando ele e seus amigos tentavam pegar o máximo de cartuchos de balas disparadas por soldados como ato de comemoração da tomada.
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