Diferença entre as analises experimental e quase experimental?
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Como, então, podemos conhecer as relações entre variáveis? De forma geral, há duas abordagens possíveis para isso. No método não-experimental, as variáveis de interesse do estudo são observadas ou mensuradas como ocorrem naturalmente. Exemplos são pesquisas de levantamento, como esta, em que os próprios participantes respondem questionários ou escalas sobre seus comportamentos, ou pesquisas fundamentadas em observação naturalística, como esta. É determinado que há uma relação entre variáveis quando estas variam em conjunto, conforme dito acima.
As limitações deste método, basicamente, residem na falta de controle sobre outras variáveis que não as postas em questão no estudo. Mesmo quando uma pesquisa demonstra haver, por exemplo, correlação positiva entre idade da mãe e desenvolvimento cognitivo dos filhos (como demonstrado aqui), uma terceira variável pode ser responsável pelo efeito. Por exemplo, pode ser que mães mais velhas tenham tido acesso a uma maior quantidade de anos de estudo e, por isso, tenham estimulado mais o desenvolvimento cognitivo dos filhos. Ainda com esses limites, pesquisas correlacionais não-experimentais deste tipo são muito úteis para avaliar se há ou não relação entre duas variáveis em populações grandes.
Já no método experimental, ao menos uma variável independente é introduzida num ambiente controlado, ou seja, há a manipulação direta da VI e então é observado/medido o efeito na VD. O ambiente é controlado com o objetivo de reduzir ao máximo a interveniência de variáveis estranhas, sendo estas mantidas constantes. Por exemplo, se quero medir a influência de um treino de habilidades sociais sobre os comportamentos empáticos de pessoas em estudo, devo equalizar diretamente as variáveis no(s) grupo(s) ou, como freqüentemente é feito em experimentos com humanos, randomizar todas as outras variáveis entre os dois grupos, o experimental (que terá a interveniência da VI estabelecida no estudo) e o grupo controle (que não terá a introdução da VI estabelecida), procurando manter características como idade, sexo, nível socioeconômico, e presença/ausência de psicopatologias distribuídas de forma homogênea entre os grupos. Com isso, posso concluir de forma mais segura que aquela variável introduzida no ambiente experimental, e não uma outra, está influenciando o resultado medido.
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Resposta:
A Análise Experimental do Comportamento é a parte da Análise do Comportamento que fica responsável por estudar as formas de coleta, mensuração e análise dos dados advindos das pesquisas que se utilizam da análise funcional e de conceitos revistos e analisados.
Explicação:
A Análise Experimental do Comportamento é a parte da Análise do Comportamento que fica responsável por estudar as formas de coleta, mensuração e análise dos dados advindos das pesquisas que se utilizam da análise funcional e de conceitos revistos e analisados.
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