diferença entre a economia chilena de 1970 e 1990
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A economia do Chile destaca-se por uma liberalização econômica durante as décadas de 1990 e 2000. Durante as décadas de 1970 e 1980 foi caracterizado por uma elevada e persistente hiperinflação.
leloalonsop9rn8u:
Desde a década de 70, o Chile vem mantendo uma política de redução de tarifas e de eliminação de barreiras comerciais. Graças à política de livre comércio, o Chile assinou tratados com parceiros importantes, tais como: Nafta, União Européia, Mercosul, China, EFTA, P4, Índia, Japão, Coréia do Sul, entre outros. O Chile é o país com maior número de tratados de livre comércio assinados com áreas econômicas que representam 90% da população mundial.
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Desenvolvimento econômico é o desenvolvimento de riqueza material dos países ou regiões, assim como o bem-estar econômico de seus habitantes.
O processo de desenvolvimento econômico supõe que ajustes institucionais, fiscais e jurídicos são necessários, incentivos para inovações e investimentos, assim como fornecer condições para um sistema eficiente de produção e distribuição de bens e serviços à população.
Tais medidas são, por alguns, consideradas como um movimento em direção ao pensamento ocidental em suas expressões econômicas, culturais e políticas . Assim, percebemos logo a razão pela qual se julgam alguns como país subdesenvolvido, já que o padrão de desenvolvimento corresponde às economias capitalistas avançadas. Metas capitalistas, como crescimento econômico, aumento do PIB nacional e per capita, são buscadas pelos países "em desenvolvimento" para tornarem-se países desenvolvidos.
Foram muitas as teorias para conseguir atingir maior desenvolvimento econômico. Como alternativa à crise de 1929, o economista inglês John Maynard Keynes formulou uma hipótese de que o Estado deveria interferir ativamente na economia: seja regulando o mercado de capitais, criando empregos e promovendo obras de infra-estrutura e fabricando bens de capital.
Essa teoria foi muito popular até os anos 1970, (quando, em parte devido à crise do petróleo, o sistema monetário internacional entrou em crise, tornou-se evidente a inviabilidade de se sustentar a conversiblidade do dólar em ouro, ruiu o padrão dólar-ouro, causando inflação e o endividamento dos Estados por um lado e uma grande acumulação de excedente monetário líquido nas mãos dos países exportadores de petróleo por outro), o que veio a provocar uma mudança de enfoque na política econômica.
Agora, para corrigir esses problemas, pregavam os neoliberais, os Estados deveriam reduzir despesas, e as empresas teriam recursos suficientes para entrar nos mercados mais distantes do planeta: se tornariam empresas multinacionais ou transnacionais. Surgia a escola neoliberal de pensamento econômico (baseada numa firme crença na Lei de Say) e cujos fundamentos já tinham sido esboçados teoricamente em 1940 pelo economista austríaco Friedrich August von Hayek.
Foi experimentada, primeiramente, por Pinochet, no Chile [1] na década de 1970, e foi seguida pela inglesa Margaret Thatcher e pelo americano Ronald Reagan nos anos 1980.
O Chile tornou-se uma espécie de vitrine mundial do modelo neoliberal. Os resultados dessa experiência são muito controversos. O desempenho econômico do Chile de Pinochet foi muito instável [2] e o social, para muitos analistas, foi considerado catastrófico.
O crescimento do PIB oscilou de uma taxa positiva de + 8% a taxas negativas inferiores a -13%. Entre 1975 e 1982 a média de crescimento foi de meros + 2,9% a.a.
Os custos sociais foram imensos. Mais de 200.000 chilenos tiveram que emigrar por razões econômicas. O Chile viu seu desemprego subir dos meros 4% da era Allende para 18% na era Pinochet, e a taxa de pobreza subir de 20% para 45%. Isso acabou por minar o apoio à ditadura e provocar a derrota de Pinochet em 1988, quando se iniciou a transição para uma democracia.
De 1990 e até 2004 - ano em que o FMI finalmente começou a questionar seus próprios "dogmas" - as práticas neoliberais, recomendadas pelo Consenso de Washington de 1990 e pelo FMI durante a década seguinte se tornaram um modismo quase irresistível para os governantes, que acreditavam ter encontrado a fórmula para alcançar um maior desenvolvimento econômico para suas nações; reformas com esse intuito foram aplicadas em vários países, notadamente nos mais pobres, no pressuposto - que em poucos países se mostrou verdadeiro - de que, com a liberalização dos mercados, fosse possível atrair um maior volume de investimentos. [3]
Entre algumas medidas consideradas "necessárias" para os neoliberais, estão as privatizações de empresas estatais, a abertura de mercado de capitais, a liberalização dos fluxos internacionas de capitais (inclusive para os investimentos de curto prazo, o "hot-money" ), o fim das reservas de mercado e a "flexibilização" de leis trabalhistas. Muitas dessas reformas foram polêmicas, principalmente aos trabalhadores, como na Bolívia e na Argentina, onde milhares deles foram às ruas para protestar contra esse modelo.
Uma das reações às práticas neoliberais foi a busca de alternativas de desenvolvimento econômico local, como forma de tentar suprir a incapacidade de promoção do desenvolvimento pelos Estados dos países subdesenvolvidos, nomeadamente em oposição às idéias e práticas neoliberais.
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Desenvolvimento econômico é o desenvolvimento de riqueza material dos países ou regiões, assim como o bem-estar econômico de seus habitantes.
O processo de desenvolvimento econômico supõe que ajustes institucionais, fiscais e jurídicos são necessários, incentivos para inovações e investimentos, assim como fornecer condições para um sistema eficiente de produção e distribuição de bens e serviços à população.
Tais medidas são, por alguns, consideradas como um movimento em direção ao pensamento ocidental em suas expressões econômicas, culturais e políticas . Assim, percebemos logo a razão pela qual se julgam alguns como país subdesenvolvido, já que o padrão de desenvolvimento corresponde às economias capitalistas avançadas. Metas capitalistas, como crescimento econômico, aumento do PIB nacional e per capita, são buscadas pelos países "em desenvolvimento" para tornarem-se países desenvolvidos.
Foram muitas as teorias para conseguir atingir maior desenvolvimento econômico. Como alternativa à crise de 1929, o economista inglês John Maynard Keynes formulou uma hipótese de que o Estado deveria interferir ativamente na economia: seja regulando o mercado de capitais, criando empregos e promovendo obras de infra-estrutura e fabricando bens de capital.
Essa teoria foi muito popular até os anos 1970, (quando, em parte devido à crise do petróleo, o sistema monetário internacional entrou em crise, tornou-se evidente a inviabilidade de se sustentar a conversiblidade do dólar em ouro, ruiu o padrão dólar-ouro, causando inflação e o endividamento dos Estados por um lado e uma grande acumulação de excedente monetário líquido nas mãos dos países exportadores de petróleo por outro), o que veio a provocar uma mudança de enfoque na política econômica.
Agora, para corrigir esses problemas, pregavam os neoliberais, os Estados deveriam reduzir despesas, e as empresas teriam recursos suficientes para entrar nos mercados mais distantes do planeta: se tornariam empresas multinacionais ou transnacionais. Surgia a escola neoliberal de pensamento econômico (baseada numa firme crença na Lei de Say) e cujos fundamentos já tinham sido esboçados teoricamente em 1940 pelo economista austríaco Friedrich August von Hayek.
Foi experimentada, primeiramente, por Pinochet, no Chile [1] na década de 1970, e foi seguida pela inglesa Margaret Thatcher e pelo americano Ronald Reagan nos anos 1980.
O Chile tornou-se uma espécie de vitrine mundial do modelo neoliberal. Os resultados dessa experiência são muito controversos. O desempenho econômico do Chile de Pinochet foi muito instável [2] e o social, para muitos analistas, foi considerado catastrófico.
O crescimento do PIB oscilou de uma taxa positiva de + 8% a taxas negativas inferiores a -13%. Entre 1975 e 1982 a média de crescimento foi de meros + 2,9% a.a.
Os custos sociais foram imensos. Mais de 200.000 chilenos tiveram que emigrar por razões econômicas. O Chile viu seu desemprego subir dos meros 4% da era Allende para 18% na era Pinochet, e a taxa de pobreza subir de 20% para 45%. Isso acabou por minar o apoio à ditadura e provocar a derrota de Pinochet em 1988, quando se iniciou a transição para uma democracia.
De 1990 e até 2004 - ano em que o FMI finalmente começou a questionar seus próprios "dogmas" - as práticas neoliberais, recomendadas pelo Consenso de Washington de 1990 e pelo FMI durante a década seguinte se tornaram um modismo quase irresistível para os governantes, que acreditavam ter encontrado a fórmula para alcançar um maior desenvolvimento econômico para suas nações; reformas com esse intuito foram aplicadas em vários países, notadamente nos mais pobres, no pressuposto - que em poucos países se mostrou verdadeiro - de que, com a liberalização dos mercados, fosse possível atrair um maior volume de investimentos. [3]
Entre algumas medidas consideradas "necessárias" para os neoliberais, estão as privatizações de empresas estatais, a abertura de mercado de capitais, a liberalização dos fluxos internacionas de capitais (inclusive para os investimentos de curto prazo, o "hot-money" ), o fim das reservas de mercado e a "flexibilização" de leis trabalhistas. Muitas dessas reformas foram polêmicas, principalmente aos trabalhadores, como na Bolívia e na Argentina, onde milhares deles foram às ruas para protestar contra esse modelo.
Uma das reações às práticas neoliberais foi a busca de alternativas de desenvolvimento econômico local, como forma de tentar suprir a incapacidade de promoção do desenvolvimento pelos Estados dos países subdesenvolvidos, nomeadamente em oposição às idéias e práticas neoliberais.
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