diante dos problemas da desigualdade social,como você agiria para controlar essa epidemia de covid-19?lembrando que podem utilizar argumentos biológicos,econômicos e demográfricos
Soluções para a tarefa
Resposta:
eu daria uma lei obrigatoria a todos os cidadãos brasileiros de quarentena assim não teria nenhum tipo de aglomeração eas pessoas saíram desse viruss
Resposta:
A expansão da pandemia de Covid-19 pelas favelas, periferias e interiores do Brasil escancarou a perversa desigualdade social e econômica entre as classes sociais, naturalizada e aceita por grande parte da sociedade e das instituições do Estado, o que representa uma barreira às recomendações de higiene básica, distanciamento físico e permanência em casa, alerta a Radis. O Conselho Nacional de Saúde (CNS) alerta sobre a necessidade de especial proteção a grupos em situação de vulnerabilidade ou em risco como as pessoas em situação de rua, com sofrimento ou transtorno mental, com deficiência, vivendo com HIV/Aids, LGBTI+, população indígena, negra e ribeirinha e trabalhadores do mercado informal, como catadores de lixo, artesãos, camelôs e prostitutas.
Uma das maiores preocupações do CNS é a desigualdade nas condições de saneamento e moradia frente à pandemia. Nesta edição da Radis, há reflexões sobre os determinantes sociais que agravam a pandemia e entrevistas com quem conhece de perto a realidade nas terras indígenas, periferias e favelas e nas ruas das cidades, onde se dorme e trabalha. “Quando começaram a falar em Covid-19 e disseram ‘fiquem em casa’, isso dilacerou nossos corações”, lembra Vanilson Torres, representante no CNS do Movimento Nacional da População em Situação de Rua, entrevistado pela Radis. Para ele é preciso mais do que oferecer serviços de saúde para essas pessoas durante a pandemia. É preciso haver ações integradas com as áreas de moradia e assistência social. Quem não tem acesso a condições dignas de moradia e vida e aos mínimos direitos fundamentais ou está sem trabalho e renda nunca esteve tão vulnerável.
“Uma das questões que mais nos preocupa tem a ver com o tamanho do nosso país e a desigualdade nas condições de saneamento básico e de estrutura domiciliar que as pessoas têm para enfrentar adequadamente essa pandemia”.
Das favelas às aldeias, as marcas da desigualdade aumentam o desafio para prevenção e controle da Covid-19 e exigem estratégias intersetoriais adaptadas a contextos diferentes. Uso de álcool gel e máscaras, higienização das mãos e mesmo a recomendação para não sair de casa são medidas que esbarram em realidades brasileiras, ou na ausência de direitos básicos, como saúde, emprego e moradia.